Perto de dez mil
pessoas na rua contra a política de austeridade
Mais
de dez mil pessoas participaram, na semana passada, na Marcha contra o
Empobrecimento, que percorreu várias localidades do distrito. Na quinta os
marchantes encheram o centro de Setúbal e percorreram o concelho da Moita. Na sexta-feira,
Barreiro e Almada encheram-se de gente a gritar contra a atual política. Promovida
pela CGTP e de âmbito nacional, este “grito de alerta” contra as políticas do governo.
A marcha terminou na capital com milhares de manifestantes contra as políticas de
austeridade do Governo.
Milhares de pessoas marcharam contra o empobrecimento no distrito |
Ao longo deste trajecto apeado, a Marcha contra o Empobrecimento, iniciativa promovida pela CGTP-In, com diversas acções a nível nacional durante toda a corrente semana, mobilizou agentes da PSP, que coordenaram as artérias momentaneamente condicionadas ao trânsito.
Com um carro de som na dianteira, os manifestantes, empunhando bandeiras pretas e cartazes, não se cansaram de apregoar palavras de ordem: “É só corte e roubar a quem vive a trabalhar”; “E preciso, é urgente, uma política diferente”; “O país não se endireita com a política de direita”; “Roubam-nos o pão, a saúde e a educação”, foram slogans repetidamente ouvidos ao longo do trajecto, de mais de meia hora de duração.
Na sua intervenção pública a partir do Coreto da Avenida (onde muita gente desmobilizou), Luís Leitão, coordenador da União dos Sindicatos de Setúbal, afecta à CGTP-In, disse que “este distrito já tem 65.800 desempregados numa escalada sem precedentes, número recorde e vergonhoso que prova bem o quanto este governo tem conduzido o país à recessão,” disse Luís Leitão, para quem “se o cinismo deste governo e do Presidente da República pagassem impostos, a dívida nacional já estava liquidada.”
E, a rematar deixou um conselho, aplaudido pelos presentes junto ao Coreto: “O Presidente da República tem de cumprir com o seu papel; demitir o governo e dar voz ao povo!”.
Nesta tribuna que encerrou a Marcha, também tomou a palavra o presidente da Junta de Freguesia de S. Sebastião, que falou em nome dos eleitos locais. Nuno Costa apelou à união de todos para “mudar de política”.
Também João Paulo, do STAL, falou do coreto aos presentes: “Os interesses da banca e do capital conduziram o país a este estado de coisas e ao empobrecimento”, pelo que, disse, “só a mudança de rumo com uma política alternativa de esquerda pode dar esperança aos trabalhadores e ao povo português”.
No mesmo dia mais de 3 mil manifestantes desfilaram na acção realizada pela CGTP-IN durante a tarde em Almada com a participação de Arménio Carlos. Foi reafirmado o não à destruição do estaleiro naval do Arsenal do Alfeite, exigida a demissão do governo, o fim da asfixia financeira do poder local democrático e das injustiças sociais.
Na acção no Barreiro estiveram presentes Margarida Botelho da Comissão Política do Comité Central PCP e Bruno Dias, deputado do PCP à Assembleia da República, eleito pelo círculo de Setúbal. Em Almada participou Paula Santos, deputada do PCP à Assembleia da República, eleito pelo círculo de Setúbal.
Na quinta-feira, de manhã, mais de 1500 pessoas desfilaram na Moita, Baixa da Banheira e Alhos Vedros e, mais uma vez, exigiram o fim das políticas de pobreza.
A CGPT-IN reuniu neste sábado alguns milhares de manifestantes em Lisboa, dia em que terminou a Marcha Contra o Empobrecimento, um protesto contra as políticas de austeridade do Governo.
Nesta tribuna que encerrou a Marcha, também tomou a palavra o presidente da Junta de Freguesia de S. Sebastião, que falou em nome dos eleitos locais. Nuno Costa apelou à união de todos para “mudar de política”.
Também João Paulo, do STAL, falou do coreto aos presentes: “Os interesses da banca e do capital conduziram o país a este estado de coisas e ao empobrecimento”, pelo que, disse, “só a mudança de rumo com uma política alternativa de esquerda pode dar esperança aos trabalhadores e ao povo português”.
Marcha
também em Almada, Barreiro e Moita
Moita, Almada e Barreiro também receberam a Marcha do Empobrecimento, A Marcha do Barreiro, percorreu durante a manhã de sexta-feira, com a participação de cerca de 1800 pessoas, as ruas do Barreiro até ao Parque Catarina Eufémia. À passagem pelo cruzamento do largo da Quinta Grande foi valorizada a luta em defesa da manutenção do posto local dos correios. No Parque Catarina Eufémia, trabalhadores e população repudiaram a política do governo PSD/ CDS, a ameaça de destruição das oficinas da EMEF, o ataque aos direitos dos trabalhadores e populações e o fim da política atuais.No mesmo dia mais de 3 mil manifestantes desfilaram na acção realizada pela CGTP-IN durante a tarde em Almada com a participação de Arménio Carlos. Foi reafirmado o não à destruição do estaleiro naval do Arsenal do Alfeite, exigida a demissão do governo, o fim da asfixia financeira do poder local democrático e das injustiças sociais.
Na acção no Barreiro estiveram presentes Margarida Botelho da Comissão Política do Comité Central PCP e Bruno Dias, deputado do PCP à Assembleia da República, eleito pelo círculo de Setúbal. Em Almada participou Paula Santos, deputada do PCP à Assembleia da República, eleito pelo círculo de Setúbal.
Na quinta-feira, de manhã, mais de 1500 pessoas desfilaram na Moita, Baixa da Banheira e Alhos Vedros e, mais uma vez, exigiram o fim das políticas de pobreza.
Macha termina em Lisboa
Marcha terminou no passado sábado em Lisboa |
Entre as palavras de ordem dos manifestantes estão "desemprego em Portugal é vergonha nacional", "trabalho sim, desemprego não", "é só cortar e roubar quem vive a trabalhar", "é preciso, é urgente correr com esta gente".
Os manifestantes estiveram reunidos na Praça Luís de Camões e fizeram a marcha final para a Assembleia da República onde o líder da Intersindical, Arménio Carlos, fez a sua intervenção.
As concentrações dos manifestantes iniciaram-se ao início da tarde no Cais do Sodré e no Príncipe Real e confluíram para a Praça Luís de Camões.
Pelo meio, houve uma intervenção de Jerónimo de Sousa, secretário-geral do PCP, que lidera uma delegação composta por Francisco Lopes e Jorge Cordeiro.
A CGPT-IN pretende voltar a apresentar as suas medidas alternativas às políticas do Governo, propondo, por exemplo, uma "revisão fiscal que ponha o capital a pagar mais" e uma "redução dos preços da energia".
Os manifestantes estiveram reunidos na Praça Luís de Camões e fizeram a marcha final para a Assembleia da República onde o líder da Intersindical, Arménio Carlos, fez a sua intervenção.
As concentrações dos manifestantes iniciaram-se ao início da tarde no Cais do Sodré e no Príncipe Real e confluíram para a Praça Luís de Camões.
Pelo meio, houve uma intervenção de Jerónimo de Sousa, secretário-geral do PCP, que lidera uma delegação composta por Francisco Lopes e Jorge Cordeiro.
A CGPT-IN pretende voltar a apresentar as suas medidas alternativas às políticas do Governo, propondo, por exemplo, uma "revisão fiscal que ponha o capital a pagar mais" e uma "redução dos preços da energia".
Agência de Notícias
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