PSP desmantela rede de droga que servia Grande Lisboa

Três suspeitos de venda de droga na Grande Lisboa em prisão preventiva


Três dos quatro homens detidos pela PSP por, alegadamente, serem responsáveis pela venda de “boa parte” dos estupefacientes consumidos na Grande Lisboa ficaram em prisão preventiva, disse neste sábado fonte policial. Durante a operação que culminou na detenção de quatro indivíduos, a PSP apreendeu o equivalente a 1,7 milhões de doses individuais de droga.

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Um quarto elemento ficou sujeito a apresentações diárias na esquadra da residência. Os suspeitos, com idades entre os 36 e os 47 anos, foram neste sábado presentes a primeiro interrogatório judicial, no Tribunal de Instrução Criminal de Lisboa.
Os quatro homens foram detidos na quinta-feira pela Divisão de Investigação Criminal (DIC) do Comando Metropolitano de Lisboa da PSP, durante uma operação na qual foram apreendidos mais de 340 quilos de haxixe e 1,5 quilos de heroína – o equivalente a 1,7 milhões de doses individuais.
Segundo a polícia, a droga foi encontrada em diversos imóveis que os suspeitos adquiriram, entre os quais uma moradia situada no interior de uma herdade no Distrito de Setúbal. A operação incluiu buscas em habitações em Torres Vedras, Loures e na Charneca da Caparica, em Almada, que seriam os principais centros de operação do grupo.
“Tratava-se de um grupo que se dedicava ao tráfico de estupefacientes, nomeadamente haxixe e heroína, a um nível considerável. Um grupo já com muita experiência, muito alertado relativamente a precauções para não ser apanhado por investigações policiais, e cuja actividade permitiu arrecadar proveitos elevados”, disse, na sexta-feira, o comandante da DIC, subintendente Carlos Resende da Silva, durante uma conferência de imprensa.
Este grupo, acrescentou, “era responsável por uma boa parte dos estupefacientes comercializados na zona da Grande Lisboa”.
Juntamente com a droga foram também apreendidos quatro automóveis de gama alta, uma espingarda, cinco relógios, sete telemóveis, dois computadores portáteis, peças de ouro e 20 mil euros em dinheiro.
O subintendente Resende Silva admitiu que "poderiam existir outros colaboradores", mas diz que os detidos eram os "cabecilhas" da organização. Os suspeitos têm todos antecedentes criminais, sendo que um já cumpriu pena de prisão.

Agência de Notícias 

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