Homem mata mulher grávida à facada

Morte violenta na Ameixoeira, em Lisboa

Um homem de 34 anos matou ontem a namorada, da mesma idade, em Lisboa. De acordo com a PSP da capital, o homem  depois de assassinar a namorada – que estaria grávida de oito meses – à facada  fugiu para o centro de Lisboa  coberto de sangue, onde foi apanhado. Vizinhos e familiares dizem que o homem nos últimos tempos "não dizia coisa com coisa”. A mulher tentou interna-lo e não conseguiu. Ontem deu-se a tragédia que ninguém queria acreditar.   

Crime bárbaro chocou o bairro da Ameixoeira, em Lisboa  

 O pequeno anexo onde Djilam Sanhá, de 34 anos, morava com o namorado Delide, com a mesma idade, estava esta terça-feira coberto de sangue, como se a vítima tivesse tentado resistir. Djilam terá sido morta à facada por Delide, cerca do meio-dia de ontem, 26 de Março.
A mulher, de 34 anos, grávida de oito meses, e mãe de uma menina de 6 anos, foi brutalmente espancada com um banco de ferro e depois assassinada com um garfo espetado na garganta. O cadáver só foi encontrado ontem e o feto não resistiu. “O parto estava marcado para 5 de Abril”, contam os familiares.  Delide, desempregado há poucas semanas, terá matado a companheira à frente do sobrinho, de apenas 10 anos.
Todas as quatro pequenas divisões do anexo ao prédio na Rua Constança Capdeville, na zona da Ameixoeira, em Lisboa, estavam em desalinho, mas Djilam acabaria por ficar estendida na cozinha.
João Sanhá, cunhado da vítima, contou que Djilam Sanhá veio para Portugal para tratar da filha, de seis anos, que nasceu na Guiné sem reto. Acabou por se empregar nas limpezas e ficar em Portugal. Djilam contou a um familiar que nos últimos tempos o companheiro "não dizia coisa com coisa" e tentou mesmo interná-lo compulsivamente, sem sucesso. Segundo outros familiares, um sobrinho do suspeito, que morava no mesmo anexo, terá assistido a tudo.
De acordo com fonte da PSP, o alegado homicida fugiu em direção ao centro de Lisboa e terá sido detido no Campo Grande, ainda com a roupa ensanguentada.
Cá fora, na rua, estavam dezenas de familiares e amigos que choravam e gritavam o nome de Djilam num lamento que entoava pelas ruas vizinhas.
O homicídio ocorreu cerca do meio-dia, mas só mais tarde uma prima da vítima veio a encontrar Djilam esfaqueada no chão. A familiar contou que tentou ligar à prima várias vezes e, como não obteve resposta, chamou a PSP. O caso está entrega à PJ

Agência de Notícias 

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