Candidato do PS de Almada apresenta ideias

Barbosa garante Plano Municipal para a Igualdade

Joaquim Barbosa, candidato socialista à presidência da Câmara de Almada, compromete-se a estabelecer um conjunto de medidas para promover a igualdade de género e salarial no concelho. “Em Almada a igualdade tem de ser efectiva”, afirmava durante o colóquio promovido pelo PS de Almada para assinalar o Dia Europeu da Igualdade Salarial.
Candidato do PS quer maior igualdade salarial em Almada 

O candidato socialista assume que na sua presidência será implementado um Plano Municipal para a Igualdade que irá “contribuir para acabar com preconceitos” e incentivar a “partilha de tarefas e responsabilidades familiares”. Uma medida que ao robustecer os valores sociais e bem-estar das famílias, também irá “melhorar a condição económica” global. Para Joaquim Barbosa, as mulheres, nas empresas, “têm de ter as mesmas oportunidades de alcançar lugares de decisão”. Isto terá benefícios empresariais tanto do ponto de vista financeiro como do relacionamento pessoal, considera.
Outro dos seus compromissos “é assegurar que todas as famílias do concelho de Almada tenham oportunidade para que os filhos frequentem creches, pré-escolar, actividades extracurriculares e actividades de tempos livres, independentemente da sua condição financeira”. E garante que com o PS à frente da Câmara de Almada “a escola a tempo inteiro será uma realidade”.

Escola a tempo inteiro
Para Joaquim Barbosa, actual provedor da Santa Casa da Misericórdia de Almada (SCMA), as políticas de igualdade de oportunidades de acesso das crianças à escola a tempo inteiro “apenas depende da vontade de querer fazer”. Ou seja, “não implica grandes custos financeiros” mas sim “conseguir envolver os vários parceiros sociais”, e disso já existem experiências no concelho, “caso da freguesia da Trafaria”, gerida pelo PS, onde “autarcas e a SCMA uniram esforços e proporcionaram a escola a tempo inteiro”.
No colóquio para assinalar o Dia Europeu da Igualdade Salarial, 6 de Março, estiveram ainda presentes Isabel Rebelo, representante de uma OMG e Catarina Marcelino, presidente do Departamento Nacional das Mulheres Socialistas, que lembrou que “os países com mais condições económicas são os que melhor promovem a igualdade de género e igualdade salarial”. Um caminho ao arrepio da governação de Portugal que “apenas estabelece metas financeiras, sem olhar à economia e muito menos à igualdade salarial entre homens e mulheres”.

Agência de Notícias 

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