“Mães em Transição” chega a Setúbal

Projecto permite partilha de experiências

 

Cerca de cinco centenas de mulheres no território nacional integram o projecto “Mães em Transição”, o qual lhe permite trocar companhia, boleias, e vegetais, assim como, partilhar dúvidas sobre a educação e saúde dos filhos. Este está disponível em várias cidades do país, e já chegou a Setúbal.

Amigas partilham boleias, companhia e dúvidas 

O projecto “Mães de Transição” foi criado em 2009 por Sofia Passos, uma mãe que procurou alternativas para a solidão, e alguém com quem partilhar as suas experiências e emoções. Esta pretendeu estabelecer laços de apoio mútuo, companheirismo, e confiança, com mães que se encontravam na mesma situação, mas sempre baseado na procura de soluções económicas e ecológicas.
“Mães de Transição” é, sobretudo, uma rede de encontro e apoio, local e virtual (quando ainda não existem condições de proximidade) entre mães ou mulheres que sentem vontade de cuidar de si, e das suas crianças. São fundamentalmente mulheres cuidadoras em ambiente de encontro, aceitação, integração e celebração da vida, lançando sementes para novas formas de cuidar, de educar, de prosperidade, de relacionamento, e de trabalho para um presente mais consciente e integrado.
Para fazer parte deste grupo, o primeiro passo é entrar no site http://projectomaesdetransicao.webnode.pt e fazer o registo, sendo requisitos essenciais, ser mulher, e sentir o apelo de cuidar e de pertencer.
O ano de 2012 terminou com mais de 400 mães registadas, pertencentes a diversos grupos locais em funcionamento.

A “escolinha” de Setúbal
Em Setúbal um grupo de mães conseguiu unir esforços para criar uma espécie de “escola” sem necessidade de contratar professores. Isso porque uma possuía uma quinta, outra tinha um curso de design, outra gostava muito de contar histórias, e assim nasceu uma escolinha diferente, com aquilo que cada uma conseguiu oferecer aos outros.
Esta associação é uma aposta ecológica e humana em novos conceitos de qualidade de vida, apostando numa forma de viver e de estar, que aproxima as famílias alargadas com núcleos por todo o país. Foi inspirada na Flor da Permacultura, de David Holmgren, e no movimento Transitionnetwork.org, chamando-se “Mães de Transição”.

Agência de Notícias 

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