PSD critica posição do PCP na gestão das freguesias agregadas

Nova lei não é desculpa para autarquias encerrarem instalações nas freguesias

Os deputados do PSD do Distrito de Setúbal esperam que as autarquias da região não se estejam a preparar para encerrarem instalações e acabarem com os serviços às populações, usando como desculpa a nova lei da agregação das freguesias. E acusa o PCP de “contestação e intoxicação da opinião pública” em relação à agregação de Palmela e Quinta do Anjo. Algo que nunca “esteve em discussão” diz o PSD.

Fusão das freguesias de Quinta do Anjo e Palmela nunca foi discutida

Paulo Ribeiro diz “não querer acreditar” nesse cenário, sublinhando que “este tipo de guerras políticas só vem prejudicar os cidadãos”. O deputado acrescentou que “a lei de agregação das freguesias pretende reforçar os serviços de proximidade prestados pelas freguesias, dando-lhes escala e acrescidas competências”. “A única coisa que esta lei diminui são os cargos políticos e não os serviços às populações”, reforça o deputado.
“As autarquias preferiram a contestação e a intoxicação da opinião pública, ao debate sério e a pronunciarem-se sobre uma eventual solução. Agora só se podem culpar a si próprias”, sublinha o deputado.
Paulo Ribeiro realça ainda que “o PCP insistiu que as freguesias de Quinta do Anjo e Palmela seriam agregadas, algo que os próprios sabiam nunca ter estado em cima da mesa”.
Bruno Vitorino defende que o mais importante é que a qualidade dos serviços prestados às populações não seja afetada, sendo esta uma decisão que depende unicamente dos autarcas.
O deputado social-democrata dá como exemplo Palmela, onde no que respeita às freguesias de Poceirão e Marateca, a sede da freguesia pode estar num local, mantendo o antigo espaço aberto para servir a população. “Os serviços só acabam se os autarcas assim o entenderem”, afirma Paulo Ribeiro.

Agência de Notícias 

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