Almada não corta na cultura


Museu da Música Filarmónica já foi  inaugurado

Em dia de inauguração do Museu de Música Filarmónica, em Almada, António Matos, vereador da cultura da autarquia, admite que “Almada Velha será um foco de luz neste Portugal da penumbra”. Recorde-se que está em marcha o projeto de reabilitação de Almada Velha que visa recuperar espaços centrais e históricos da cidade. António Matos, mesmo em anos de menos dinheiros públicos, garante “que não vai haver cortes na cultura” e assegura ainda apoios aos concursos de música moderna e apoio às bandas de garagem do concelho.

Almada tem o primeiro museu nacional dedicado à música filarmónica 

Já estão delineadas as matrizes daquilo que irá ser o projeto de reabilitação de Almada Velha. Com o nome de “Almada Velha - De Novo Centro”,  as obras incluem o reaproveitamento do antigo Teatro Municipal e do Cine-teatro Academia Almadense, o novo Quarteirão das Artes e o Centro de Interpretação de Almada Velha, que funcionará como ponto turístico.
Na inauguração do Museu de Música Filarmónica, António Matos, vereador da cultura da Câmara de Almada, admite que “Almada Velha será um foco de luz neste Portugal da penumbra”, e sublinha ainda que “este centro antigo vai mostrar o património local e dar um sinal ao país de como uma cidade se pode transformar respeitando a história mas apontando para as actividades do futuro”.
A autarquia garante a continuação de apoios a projetos locais dedicados à cultura. “Em Almada, mesmo com menos dinheiro, não haverá cortes na área da música, do teatro, da dança e das artes plásticas”, assegura António Matos. Neste campo, o objetivo autárquico passa mesmo por transformar a parte antiga da cidade de Almada num centro cultural com várias ofertas ao nível de museus, exposições, artes do espetáculo e apoio ao empreendedorismo criativo.

Apoio garantido para as bandas de garagem
E foi mais longe o responsável pela pasta da cultura ao garantir que vão continuar a existir apoios à música moderna e às bandas de garagem, que atualmente podem ocupar rotativamente oito estúdios de ensaio. “Também são apoiadas as primeiras edições de discos e é feito um acompanhamento da promoção e divulgação do trabalho que as bandas vão fazendo”, acrescenta António Matos.
Entre as iniciativas municipais inclui-se o Concurso de Música Moderna de Almada, realizado em Outubro e considerado um “ex-líbris da programação musical anual” do município. “Almada orgulha-se das bandas locais, aquelas que o país ainda não conhece mas há-de conhecer e as que já são famosas” refere o vereador apontando nomes como 
Os UHF, Da Weasel e Xutos e Pontapés que começaram em festivais de Almada.
Por seu lado, Maria Emília de Sousa, presidente da câmara municipal, salienta ainda a importância dos movimentos associativos locais e o percurso histórico da cidade ao longo das últimas décadas.


Agência de Notícias 

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