TCB vão receber indemnização compensatória


 “O Barreiro não exige mais do que aquilo que é devido”
 
O Governo deu a garantia de pagar a indemnização compensatória ainda este ano aos Transportes Colectivos do Barreiro (TCB), numa verba baseada no inquérito realizado sobre a fluência de passageiros deste serviço público. Apesar de Carlos Humberto, presidente da Câmara do Barreiro, considerar que o valor deve ser baseado no número real que pode ser analisado através do sistema de bilhética, admite que a verba vai permitir à autarquia fazer outros investimentos, “nomeadamente em novas viaturas”.

Governo vai indemnizar autarquia por custos com os TCB 

“O Barreiro não exige mais do que aquilo que é devido”, diz Carlos Humberto, acrescentando que no primeiro semestre de 2012, os custos dos Transportes Colectivos do Barreiro foram cobertos em pleno pelas receitas, tendo sido registado um lucro de seis por cento. “A receita excedente vai ajudar a combater o défice existente, mas a indemnização compensatória tem de auxiliar nesta luta”, conta o chefe do executivo barreirense.
Para Carlos Humberto, os apoios da administração central são um “problema” por não serem cumpridos aos TCB, que “é o único serviço público de transportes da Área Metropolitana de Lisboa que não recebeu o que lhe é devido”.

Barreiro também quer dinheiro dos passes sociais
Além desta questão, o autarca reclama ainda, por parte do Governo, a repartição do valor dos passes sociais por todas as empresas que cobrem o custo destes.
“Houve uma garantia dada pela administração central sobre a cedência a prestação relativa aos passes sociais em 2013”, explica Carlos Humberto, que considera que a promessa deve ser cumprida. “Os Transportes Colectivos do Barreiro transportam mais pessoas que aquelas referidas no inquérito executado”, diz o presidente, refletindo sobre um possível aumento das prestações do Governo.
Os Transportes Colectivos do Barreiro “são um serviço bem gerido pela autarquia que, do ponto de vista económico e financeiro, atingiu o equilíbrio entre as receitas e as despesas depois dum esforço enorme executado pela câmara municipal”.
Acerca da eventualidade de privatização do serviço de transportes, Carlos Humberto afirma que, “apesar de existirem empresas privadas com muito boas capacidades de gestão”, o cenário não está em cima da mesa da Câmara do Barreiro.

Agência de Notícias 

Comentários