PS acusa CDU de má gestão autárquica em Setúbal


Município a caminho da “bancarrota” acusa PS

 

O PS de Setúbal está contra o procedimento do concurso público de recuperação do Convento de Jesus levado a cabo pela Câmara de Setúbal. Isto porque está a avançar sem “suporte legal e financeiro”.

 Recuperação do Convento de Jesus lança dúvidas ao PS 

A Comissão Política Concelhia do Partido Socialista de Setúbal manifesta-se contra o procedimento de concurso público urgente para a recuperação do Convento de Jesus lançado de “forma aventureira e sem qualquer suporte legal e financeiro por este executivo que de forma irresponsável está a levar o município de Setúbal à bancarrota”.
A acusação foi feita em conferência de imprensa, onde o PS realçou não estar contra a recuperação do edifício. “No entendimento do PS a Lei dos compromissos não está a ser cumprida” e alerta que “todos os erros e omissões que venham a surgir no decorrer da obra serão da única responsabilidade da autarquia, isto é, mais encargos para uma tesouraria camarária quase defunta”.
Para o PS, outra solução seria possível para a recuperação do Convento de Jesus, pois para “trapalhadas nas obras públicas e urbanismo, já bastam as condenações da presidente por trabalhos a mais e algumas obras, o caso do Lidl de Azeitão, o processo de empreitada do Fórum Municipal Luísa Todi e a relação de duvidosa legalidade com a Liga dos Amigos do Fórum”.

Críticas à taxa de protecção civil
Os socialistas manifestaram-se ainda contra a aplicação da nova taxa de protecção civil. “Esta foi uma opção política imputável somente à maioria comunistas na câmara municipal, dado que a lei não obriga à criação desta taxa de protecção civil e que muitos municípios que têm a seu cargo companhias de sapadores optaram por não criar esta taxa ou decidiram cobrar apenas valores simbólicos”.
Para o PS de Setúbal, este é “um verdadeiro imposto encapotado sobre as nossas empresas, num período de grave crise económica, sendo que este tributo adicional sobrecarrega as nossas empresas e subtrai recursos financeiros às pessoas”.
Os socialistas rejeitando “as medidas de austeridade cegas que são aplicadas no país e não podendo concordar com o mesmo caminho dos pacotes de austeridades criados pela CDU na Câmara de Setúbal” recomendaram na última reunião pública do executivo a “suspensão imediata da aplicação da taxa de protecção civil, bem como a devolução das quantias entretanto liquidadas no corrente mês”.
Esta medida visou criar “uma fonte de financiamento do sistema de protecção e socorro” mas com “a agravante de a CDU estar ao mesmo tempo a encerrar serviços públicos como foi o caso do destacamento dos Bombeiros Sapadores, em Azeitão”, acusam os socialistas.

Agência de Notícias 

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