Unidade de Cuidados Continuados de Azeitão gera procura de emprego


Procura de emprego onde (ainda) não existe

A Unidade de Cuidados Continuados da Santa Casa da Misericórdia de Azeitão ainda não abriu e, devido a falta de verbas, não será uma realidade próxima. Mas ainda assim, de acordo com junta de freguesia de São Lourenço, já está a suscitar uma elevada procura de emprego. “A matéria em torno da inauguração desta unidade é muito vaga”, considera a junta de freguesia, que revela a preocupação dos cidadãos em “procurar emprego no novo serviço”.

Pessoas procuram emprego onde ainda não existe 

“Existe uma grande procura de emprego para a Unidade de Cuidados Continuados da Santa Casa da Misericórdia de Azeitão”, refere a secretaria da presidência da junta de freguesia de São Lourenço, que tem recebido “muitas questões sobre o processo de recrutamento de pessoal para a unidade, que está ao encargo da Santa Casa da Misericórdia de Azeitão”. Esta unidade fora, em 2009, o grande projeto para a instituição de solidariedade social, mas o processo de pedido de fundos para a sua construção foi indeferido pela Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT).
Assim, a ARSLVT desconhece mesmo qualquer desenvolvimento no processo relativo à nova Unidade de Cuidados Continuados de Azeitão que permitiria a realização de internamentos e residência à população sénior. O processo de integração na Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI) também não foi elucidado pela Santa Casa da Misericórdia de Azeitão.
Os cuidados continuados integrados não têm custos para os cidadãos, sendo apenas cobrados os custos relativos aos cuidados de apoio social. Estes serviços fornecem tratamentos relacionados com a convalescença, recuperação e reintegração de doentes crónicos e pessoas em situação de dependência com o objetivo de promover a autonomia da pessoa dependente, através da sua reabilitação, readaptação e reinserção familiar e social. Além das pessoas com dependência funcional, também aquelas com doença crónica ou incurável em estado avançado e em fase final de vida têm acesso aos serviços da Unidade de Cuidados Continuados.


Agência de Notícias 

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