Serviços Prisionais têm 771 pessoas com vigilância electrónica


99 por violência doméstica

Quase uma centena de pessoas encontra-se actualmente em prisão domiciliária com pulseira electrónica, em Portugal, por crimes de violência doméstica, segundo dados oficiais da Direcção Geral dos Serviços Prisionais (DGSP) fornecidos à agência Lusa.

Quase uma centena de agressores estão com pulseira

No total, estão em vigilância electrónica em Portugal 771 pessoas, 99 delas por crimes de violência doméstica, encontrando-se obrigadas a ficar em casa e com proibição de contactos.
Segundo dados divulgados este mês pela Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV), a associação recebe uma média de 19 denúncias de violência doméstica por dia, o que aponta para mais de 76 mil casos, nos últimos 11 anos.
Só no ano passado, a APAV recebeu 591 casos de pedidos de ajuda por violência doméstica.
Ainda segundo os dados dos serviços prisionais, a maioria das 771 pessoas que se encontram em vigilância electrónica situa-se na área metropolitana de Lisboa (244), seguindo-se o Norte (236), o Centro (119), o Sul (70) e as Regiões Autónomas (42).
Com a vigilância electrónica que obriga à permanência na residência, o Estado poupa uma média, por pessoa, superior a 30 euros.
Segundo a DGSP, tendo em conta valores de 2011, a vigilância electrónica convencional fica a 16,35 euros, enquanto o custo médio diário de um recluso é de 47,81 euros.
Das 771 pessoas em vigilância electrónica neste momento, em Portugal, 500 delas estão obrigadas a ficar em casa, em cumprimento de uma medida de coacção.

Agência de Notícias 

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