Barão colombiano preso na Costa da Caparica


A maior quantia de droga aprendida este ano

A Polícia Judiciária capturou na passada terça-feira, na Costa da Caparica, o barão da droga colombiano Macias Nieto, procurado pela Interpol e pela agência norte-americana Drug Enforcement Administration (DEA). Cúmplices abalroaram carros para tentar escapar.

PJ aprendeu 340 quilos de cocaína na operação 


O Jornal Correio da Manha escreve que um barão da droga colombiano procurado pela Interpol e pela DEA - agência antidroga dos Estados Unidos da América - geria o tráfico na Margem Sul do Tejo sem dar nas vistas. No entanto, uma operação-relâmpago da Polícia Judiciária permitiu desmantelar a rede liderada por Macias Nieto e apreender 340 quilos de cocaína na Costa da Caparica, em Almada.
Segundo a imprensa, Matias Nieto, conhecido por ter ligações às Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC), estaria na Europa para estabelecer contactos para o tráfico de cocaína.
A presença da organização criminosa em Portugal foi assinalada pela DEA através dos elementos de ligação colocados na embaixada norte-americana em Lisboa e após a localização dos suspeitos uma intervenção policial acabou por deter o grupo de cinco traficantes. A Judiciária esperou que o grupo carregasse a droga em duas carrinhas e abordou os traficantes junto a um semáforo. Alguns elementos do grupo tentaram resistir à detenção, acelerando com uma das carrinhas e abalroando quatro carros que estavam estacionados. Os fugitivos só foram travados com recurso à força física mas não foram disparados tiros nem houve feridos na operação.

Investigação vai continuar
Os traficantes já estão em prisão preventiva e Macias Nieto deverá ser julgado em Portugal e depois extraditado para os Estados Unidos.
Na mesma operação foram ainda apreendidos aproximadamente 340 quilos de cocaína, que no mercado do tráfico poderiam render até 12 milhões de euros, três veículos, dinheiro, vários telemóveis e documentação vária.
As investigações da operação “RED” vão prosseguir “no sentido de determinar a real dimensão da organização criminosa subjacente, bem como as suas ligações internacionais e a identificação de outros possíveis intervenientes”, declara a Polícia Judiciária no comunicado publicado no site da PJ.

Agência de Notícias 

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