“Queremos que haja a garantia de uma rede de cuidados continuados”
A criação de uma rede de cuidados continuados e de uma incubadora de empresas de cariz social são algumas das propostas previstas no Plano de Desenvolvimento Social de Lisboa (PDS), hoje apresentado pela câmara da capital.
| Lisboa quer rede de cuidados continuados a funcionar |
O novo plano, que irá entrar em vigor no próximo ano e que deverá estar concluído em 2015, foi ontem à tarde apresentado pela vereadora com o pelouro do Desenvolvimento Social, Helena Roseta, durante uma reunião do Conselho Municipal para a Interculturalidade e a Cidadania
"Muitos dos projetos contemplados neste plano já existem ou já estavam pensados, mas entendemos que muitos deles podem ser melhorados ou resultar melhor se forem feitos em conjunto", explicou a vereadora.
O PDS de Lisboa assenta em cinco desafios estratégicos que dizem respeito à organização das entidades que prestam serviço social, à gestão dos equipamentos sociais existentes, à melhoria dos cuidados de saúde, à aposta no empreendedorismo social e das redes de inovação social.
Relativamente gestão dos equipamentos sociais, a câmara de Lisboa pretende criar e divulgar uma base de dados com o registo de todas as valências existentes na cidade para a infância e para os idosos.
"A todo o momento estão a surgir respostas novas e é necessário que essa informação chegue a todas as entidades", explicou Helena Roseta.
Capital sem cuidados continuados
No âmbito da melhoria dos cuidados de saúde destaca-se a criação de um modelo de atendimento para as situações de saúde mental e de uma rede de cuidados continuados que será coordenado pela Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo.
"Neste momento, em Lisboa, não existem cuidados continuados, o que para uma capital é impensável. Queremos que haja a garantia de uma rede de cuidados continuados que assegure a prestação de cuidados de saúde pós hospitalares, com apoio social quando necessário", explicou.
A criação de uma incubadora de empresas com cariz social é outra das propostas previstas no PDS de Lisboa no âmbito do empreendedorismo social.
De acordo com Helena Roseta, a ideia é concentrar num determinado espaço da cidade um conjunto de empresas que "ofereçam respostas" na área do social.
O Plano de Desenvolvimento Social de Lisboa é composto na totalidade por 26 ações e conta com a participação de 322 entidades.
Agência de Notícias
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