Governo pelo combate furto de metais não preciosos


Roubo de cobre é prioridade das forças de segurança

O deputado do PSD do Distrito de Setúbal, Paulo Ribeiro, saudou, na passada quinta-feira, o Governo pelo combate ao furto de materiais não preciosos. O social-democrata recordou que este tipo de furto prejudica principalmente a população em geral, os agricultores, as empresas, os municípios e os operadores de resíduos.
Autoridades reforçam vigilância a roubos de cobre 

Paulo Ribeiro reconheceu que o furto de metais não preciosos tem vindo a aumentar nos últimos anos. Citando as estatísticas da GNR, o deputado declarou que “o cobre representa cerca de 73 por cento dos metais alvo de furto, tendo aumentado 154 por cento face a 2010. Para se ter uma noção da dimensão do problema, o número de furtos de cobre em 2007 era de 1188, sendo que em 2011 registaram-se 9491 furtos deste metal. A seguir ao cobre, e em número de ocorrências verificadas em 2011, surge o ferro, o alumínio, o inox, o aço e o titânio”.
Segundo o social-democrata “do furto de metais não preciosos consta a subtracção de fios de eléctricos, material eléctrico e de telecomunicações, pivôs de rega, linhas de caminho-de-ferro, transformadores, tubagens, grelhas de drenagem, tampas de saneamento, rails de vias de comunicação e painéis de informação das estradas. De entre todos estes objectos, são os fios eléctricos que ocupam maior destaque com cerca de 6367 ocorrências, num total de 9491. O impacto deste dano na sociedade corresponde a cinquenta vezes o valor do furto. As principais vítimas são a população em geral, os agricultores, as empresas, os municípios e os operadores de resíduos. Quanto às principais consequências destacam-se os elevados prejuízos para a economia nacional, a interrupção de prestação de serviços comunitários, o aumento do risco de acidentes, o sentimento de insegurança das populações e os danos ambientais”.
 
Uma das prioridades das autoridades
Consciente dos graves problemas criados por esta situação, Paulo Ribeiro frisou que o Governo entendeu intervir por forma a criar instrumentos eficazes e céleres de combate a esta criminalidade que, pese embora existirem registos da mesma desde 2008, carece de uma resposta mais firme. “A prevenção deve ser a matriz primordial da actuação do Estado, mas o combate ao furto de metais não preciosos, mas com valor comercial, bem como as actividades de receptação dos mesmos, deve ser encarado como uma das grandes prioridades das forças de segurança. Por forma a garantir este propósito, o Governo propõe-se, e bem, a reforçar os mecanismos de fiscalização, de investigação e de punição dos actos ilícitos praticados no âmbito da actividade de gestão de resíduos”.
A concluir a sua intervenção o parlamentar saudou esta iniciativa legislativa do Governo, “certo que estamos da importância que a mesma reveste na actual conjuntura, bem como do contributo que dará para a prevenção e punição deste tipo de ilícito”.

Agência de Notícias 

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