Autarca de Montijo não quer urgência fechada


Montijo lembra protocolo com ministério

A presidente da Câmara do Montijo, Maria Amélia Antunes, sublinhou hoje que existe um protocolo assinado com o Ministério da Saúde que fixou a manutenção da urgência no Hospital do Montijo, referindo que o eventual encerramento "não faz sentido".

Maria Amélia Antunes quer urgência básica no Montijo

"Existe um compromisso com o Ministério da Saúde, um protocolo assinado em 2007, aquando da criação do Centro Hospitalar Barreiro/Montijo, que fixou a manutenção de uma urgência básica no Hospital do Montijo e não existe nenhuma razão para que assim não seja", disse, em declarações à agência Lusa.
Maria Amélia Antunes referiu que o protocolo garantia, além do não encerramento da urgência, mais consultas no Montijo e a criação de uma cirurgia de ambulatório, que foi inaugurada em Junho deste ano.
"Este protocolo assinado há cinco anos mantém-se actual e é uma boa prática, nada justifica que seja posto em causa, até pelo aumento de população na esfera de influência do hospital. Vamo-nos bater para que se cumpra", salientou a autarca.

Autarca promete luta à decisão  
Maria Amélia Antunes garantiu que se vai lutar para que as populações do Montijo e Alcochete tenham todas as condições de acesso à saúde, explicando que a autarquia não foi ouvida sobre nenhuma possibilidade de encerramento da urgência.
Vários jornais avançaram ontem que a comissão para a reavaliação da Rede Nacional de Emergência e Urgência propôs ao Governo o encerramento das urgências de Fafe, Macedo de Cavaleiros, Oliveira de Azeméis, Santo Tirso, Valongo, Lagos, Loulé, Montemor-o-Novo, Montijo, Peniche, Serpa e Tomar.
Num relatório de Fevereiro deste ano, a comissão propõe também a criação de urgências em Coruche e Sertã, passando a somar 73 urgências no país, ou seja, menos 10 do que actualmente.

Agência de Notícias 

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