Verdes querem saber porque pesca foi proibida
O deputado José Luís Ferreira, do Grupo Parlamentar ‘Os
Verdes’, entregou na Assembleia da República uma pergunta em que questiona o
Governo, através do Ministério da Agricultura, Mar, do Ambiente e do
Ordenamento do Território, sobre os problemas sentidos pelos pescadores de
Cacilhas que estão impedidos de exercer a sua atividade por falta de local para
atracar as suas embarcações.
Pescadores não podem pescar em Cacilhas, Almada |
Em jeito de contexto, o deputado apontou que os
pescadores de Cacilhas usavam, há mais de 30 anos, um pontão da Transtejo para
acostagem das suas embarcações, desembarque de pescado e carga e descarga das
suas artes de pesca. “Em 23 de novembro de 2011, os pescadores tomaram
conhecimento, através de cartazes que foram afixados no local, que teriam de
abandonar o local em virtude de aí vir a ser instalada a Sede do Clube Náutico
de Almada”, explicou.
Segundo José Luís Ferreira, com o início das obras, “os pescadores de Cacilhas ficaram impedidos de exercer a sua atividade, cerca de 15 embarcações e entre 40 a 50 pescadores, com graves prejuízos para os próprios, suas famílias e para a economia local”. De acordo com o deputado do PEV, “os pescadores sentem-se indignados por nunca terem sido ouvidos neste processo e iniciaram, em fins de novembro de 2011, vários contatos com o Sindicato dos Trabalhadores da Pesca do Sul, a Câmara de Almada, a Administração do Porto de Lisboa (APL), o Ministério da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território e com a “Baia Tejo”, na procura de uma situação para o problema”, argumenta o deputado.
Segundo José Luís Ferreira, com o início das obras, “os pescadores de Cacilhas ficaram impedidos de exercer a sua atividade, cerca de 15 embarcações e entre 40 a 50 pescadores, com graves prejuízos para os próprios, suas famílias e para a economia local”. De acordo com o deputado do PEV, “os pescadores sentem-se indignados por nunca terem sido ouvidos neste processo e iniciaram, em fins de novembro de 2011, vários contatos com o Sindicato dos Trabalhadores da Pesca do Sul, a Câmara de Almada, a Administração do Porto de Lisboa (APL), o Ministério da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território e com a “Baia Tejo”, na procura de uma situação para o problema”, argumenta o deputado.
Baía Tejo sem resposta
O deputado de ‘Os Verdes’ afirmou ainda que, passados seis meses, “ainda não foi apresentada nenhuma solução”. “Gostaríamos de registar que a Baia Tejo nunca respondeu às solicitações do Sindicato que representa estes pescadores. Esta situação, infelizmente, não é nova relativamente aos pescadores do Tejo e particularmente aos da margem sul pois podemos relembrar as promessas da criação de um porto de abrigo na ‘Cova do Vapor’ e restantes infraestruturas. Este alheamento por parte do Governo para resolver pequenos problemas do setor das pescas é proporcional ao Programa de Governo que dedica um único parágrafo onde se encontra a palavra pescas”, expressa a pergunta deixada à ministra Assunção Cristas.
Paulo Jorge
Oliveira
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