Lisboa a
meio da tabela mundial
A cidade de Lisboa é a 57ª mais competitiva
do mundo, segundo uma listagem total de 120 divulgada hoje pela Economist
Intelligence Unit para o Citigroup e encabeçada por Nova Iorque, Londres e
Singapura.
Lisboa a 57ª cidade mais competitiva do mundo |
A capital
portuguesa ficou em 32º. posto numa classificação específica para o apelo
global, mas caiu para 58º. lugar em termos de capital humano e 42º. no que ao
“caráter social e cultural” diz respeito.
O
documento, que comparou as 120 cidades mundiais em oito categorias e 31
indicadores individuais, colocou Lisboa em 24º. lugar dentro da Europa, num
total de 32, mas lembrou que o crescimento económico da capital portuguesa
deverá ficar “muito abaixo” da média no período até 2016, à semelhança de
Atenas.
A lista
da Economist Intelligence Unit salientou que as cidades norte-americanas e
europeias são as mais competitivas da atualidade, “apesar das preocupações
sobre infraestruturas envelhecidas e grandes défices estruturais”.
“Ainda
que haja muita preocupação no Ocidente acerca do impacto da crise financeira,
que tem desacelerado planos para reabilitação urbana, isto não reduziu a
capacidade dos EUA e das cidades europeias de atrair capital, negócios,
talentos e turistas, que é, afinal, aquilo que este índice pretende medir”,
escrevem os autores do estudo.
O maior
ritmo de crescimento económico encontra-se nas cidades de tamanho médio à
escala global, com populações entre os dois e os cinco milhões, possuindo um
ritmo de crescimento na ordem dos 8,7 por cento anuais para os próximos cinco
anos.
“A
vantagem mais significativa das cidades dos países desenvolvidos é a sua
capacidade para desenvolver e atrair os maiores talentos mundiais”, explica o
texto, com a ressalva de que, por muito que se invista em infraestruturas,
questões como a educação, qualidade de vida e liberdades pessoais são
“cruciais” para atrair novas pessoas para as cidades, numa altura em que mais
de metade da população mundial vive em espaços urbanos, onde são gerados 80 por
cento do Produto Interno Bruto global.
Paulo
Jorge Oliveira
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