Homem esfaqueia mulher e enteada por ciúme


Ciúme, sexo (ou a falta dele) e facadas  num apartamento em Lisboa

Este é um caso que tem tanto de insólito como e bizarro. Ele, Bruno Almeida, de 47 anos e ela, Ester Xabregas, de 43 anos são devotos da Igreja Nova Aliança. Entre outras “regras” religiosas, o casal não podia ter relações sexuais antes do casamento. Mas ambos viviam juntos em Lisboa. A mulher, brasileira, tem uma filha de 21 anos de um casamento antigo. Não se sabe porquê, mas Bruno imaginou – leu bem, imaginou – que a sua futura mulher teria relações incestuosas com a filha. Bruno trancou as duas em casa e esfaqueou-as como pôde e ainda deu com um martelo na cabeça da jovem que está em estado grave no Hospital de Santa Maria. O homem está preso e a mulher já regressou a casa.  


Homem esfaqueia namorada e enteada por imaginar sexo entre elas 

Bruno vivia tolhido pelo ciúme, quase doentio. Começou a imaginar que mãe e filha mantinham uma relação secreta. Anteontem à ontem, chamou as duas para uma conversa e mostrou-lhes uma gravação áudio onde, aparentemente, se ouviam barulhos num quarto onde estavam mãe e filha.
Espantada e céptica com as acusações, Ester disse a Bruno que queria separar-se. Bruno não aceitou. Fechou-as em casa e tentou matá-las à facada e à martelada.
Ester foi esfaqueada várias vezes na cara e na cabeça. A filha – Erillen, de 21 anos – para proteger a mãe enfrentou o agressor, mas acabou por ser mais uma vítima. Erillen levou vários golpes no abdómen, peito e pescoço. A jovem foi ainda atingida com um martelo de cozinha na cabeça, que lhe arrancou massa encefálica.

O agressor foi detido no local 

Erillen está a lutar pela vida no Hospital de Santa Maria. A mãe já recebeu alta e voltou a casa destruída com o estado de saúde da filha. Foram os vizinhos que valeram às duas mulheres. "Elas gritavam muito. A mãe ainda veio à janela gritar por ajuda. Quando cheguei à porta elas estavam trancadas e batiam à porta. Chamámos a PSP, que chegou em poucos minutos. A Ester caiu logo no hall do prédio", relata um vizinho citado pela edição do jornal Correio da Manhã.  
O homem, entretanto, fez tudo para limpar o local do crime. Lavou as mãos, mudou de roupa, limpou a faca. Mas o sangue nas paredes e no chão eram bem visíveis em casa da família brasileira.
E já não foi a primeira agressão de Bruno. Segundo se sabe e de acordo com relatos de amigos, o homem já tinha já agredido com violência uma ex-mulher, o que a obrigou a fugir para França.
Bruno será hoje presente ao Tribunal de Instrução Criminal de Lisboa para aplicação de medidas de coacção até ao julgamento. A família – quase destruída – espera que o homem fique preso para segurança de todos.

Agência de Notícias 

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