Quinta do Conde volta a exigir recomeço das obras do Centro de Saúde

Obra parada há mais de 50 dias!
Mais de meia centena de quintacondenses participaram na última quarta-feira numa concentração em defesa do Centro de Saúde da Quinta do Conde. A obra, como o ADN já avançou, está parada desde há algum tempo devido à falência da empresa de construção. Até agora nada foi feito para recomeçar a obra. Câmara de Sesimbra e os grupos parlamentares do PSD e PCP, na Assembleia da República, já exigiram a imediata continuação das obras. Os manifestantes exigem ainda que o Governo avance para a construção do Hospital do Seixal e a reabertura do SAP de Sesimbra.
População quer recomeço da obra e Hospital no Seixal 


Não foram muitos, é verdade. Mas os que tiveram chegaram para denunciar a situação. Há “cinco meses depois da falência do segundo empreiteiro cabe à firma Comprojecto procurar por termo a uma obra que se vai arrastando no tempo”, diz o porta-voz da comissão de utentes de saúde da Quinta do Conde.
45 dias [actualmente já vai nos 50 dias] é o numero inscrito no cartaz que já se encontra nas obras do Centro de Saúde da Quinta do Conde e, dizem  os responsáveis pela comissão de utentes, “esperemos que desta vez seja para cumprir e que em abril deste ano as portas do Centro de Saúde se abram para servir a população”.



Manifestantes também querem Hospital no Seixal  
Durante a concentração em Lisboa, foi dado a conhecer à população o “comportamento lamentável do Ministro da Saúde que desde julho de 2011 se recusa a receber os autarcas de Almada, Seixal e Sesimbra e que no dia 18 janeiro, mais uma vez não estava presente tendo designado uma adjunta da secretária para receber os representantes autárquicos (democraticamente eleitos) de cerca de 500 mil portugueses. Um hospital que muita falta faz à população destes três concelhos perante um Garcia da Horta a rebentar pelas costuras”, refere a comissão de utentes. 
Frente ao Ministério da Saúde, a comissão de utentes, reivindicou ainda a “reabertura de SAP de Sesimbra e a abolição das taxas moderadoras” e anunciou a realização de eventos de apoio a população em formato de palestras para ajudar as pessoas (a exemplo das já realizadas sobre os diabetes e o cancro da mama) em data a designar oportunamente.
Os quintacondenses presentes aprovaram por unanimidade exigir ao Ministério da Saúde o “cumprimento dos prazos para a conclusão e inauguração do Centro de Saúde da Quinta do Conde; a construção do Hospital do Seixal; a reabertura do SAP em Sesimbra ou a criação de um SUB (Serviço de Urgência Básico) e a abolição das taxas moderadoras”.
E manifestaram ainda a “sua disponibilidade para continuar a luta sempre que necessário”, garante o porta-voz da Comissão de Utentes da Saúde de Quinta do Conde.

Paulo Jorge Oliveira  

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