Acções de segurança no distrito
A madrugada de domingo ficou marcada por operação especial de prevenção, com base na lei das armas, aconteceu entre Azeitão e Sesimbra. No entanto, não foram detetadas quaisquer armas na posse dos condutores ou de quem frequentava casas nocturnas. Envolvidos nestas acções de fiscalização estiveram quase 100 elementos da GNR e mais de 32 inspectores de outras autoridades. Por outro lado, as autoridades continuam muito atentas à compra e venda de ouro no distrito. O ADN sabe que pelo menos cinco indivíduos que funcionam como intermediários de gangues para a venda de ouro para o mercado legal já estão sobre a alçada das autoridades.
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Dez pessoas foram presas na madrugada de domingo em Sesimbra |
Ainda assim, pelo menos uma dezena de pessoas foram detidas entre sábado à noite e a madrugada de domingo, no concelho de Sesimbra, durante uma operação conjunta orientada para a prevenção criminal, disse à agência Lusa fonte da GNR.
Segundo a mesma fonte, a GNR deteve cinco pessoas, duas por permanência ilegal em Portugal, e as outras por presumível tráfico de droga, por condução sob efeito de álcool e por crime de desobediência às autoridades.
As outras autoridades envolvidas na operação, segundo a fonte da GNR, detiveram pelo menos cinco pessoas.
Foi ainda determinado o encerramento de pelo menos dois estabelecimentos de diversão nocturna, por falta de condições de higiene.
A GNR apreendeu droga, nomeadamente 13,8 gramas de haxixe, 5,7 gramas de canábis e 1,8 gramas de semente de canábis, 330 euros em dinheiro e elaborou cinco autos de contra-ordenação por consumo de estupefacientes.
Na operação, direccionada para as zonas de Sesimbra, Quinta do Conde e Azeitão, foram fiscalizados cem condutores e elaborados 26 autos de contra-ordenação.
Compra e venda de ouro sob investigação
Também no distrito de Setúbal, Polícia Judiciária, GNR, PSP, ASAE e Finanças têm mantido, desde o início deste mês, acções de fiscalização e buscas em lojas de venda de ouro. Apesar do secretismo da operação, o ADN sabe que entre a GNR e a PSP foram identificados pelo menos cinco indivíduos que funcionam como intermediários de gangues para a venda de ouro para o mercado legal.
As autoridades sabem que um dos identificados, uma mulher, chegava a vender uma quantidade considerável de ouro por semana a vários estabelecimentos da zona. Em particular em Almada e na Quinta do Conde. Esta mulher ganhava à percentagem e tem feito a ponte entre gangues de menores e casas de compra de ouro. A mulher está sob vigilância das autoridades, assim como as casas onde ela negociava o ouro.
Num outro caso, desta feita em Almada, as autoridades detectaram uma empresa-fantasma que funcionava associada a uma casa de penhores para compra de ouro.
Cinco intermediários entre grupos de assaltantes e as casas de compra de ouro foram identificados na sequência de uma operação da GNR e da PSP.
A operação, que se enquadra na maior vigilância que as autoridades estão a votar estes estabelecimentos, teve como alvo a receptação de ouro que é resultado de furtos e roubos, mas embora tenha decorrido entre os dias 21 e 25 Novembro, as autoridades têm vindo a analisar toda a informação recolhida.
Num outro caso, desta feita em Almada, as autoridades detectaram uma empresa-fantasma que funcionava associada a uma casa de penhores para compra de ouro.
Cinco intermediários entre grupos de assaltantes e as casas de compra de ouro foram identificados na sequência de uma operação da GNR e da PSP.
A operação, que se enquadra na maior vigilância que as autoridades estão a votar estes estabelecimentos, teve como alvo a receptação de ouro que é resultado de furtos e roubos, mas embora tenha decorrido entre os dias 21 e 25 Novembro, as autoridades têm vindo a analisar toda a informação recolhida.
Paulo Jorge Oliveira
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