Fim-de-semana sangrento nas estradas

Duas mortes nas estradas do Distrito
Este foi um fim-de-semana sangrento nas estradas portuguesas. Uma mulher morreu na estrada que liga Palmela a Pinhal Novo e outra senhora perdeu a vida perto de Almodôvar, Alentejo. Em Azeitão foi encontrado um corpo junto a um carro. Segundo as autoridades “pode-se tratar de uma morte violenta”. O fim-de-semana ainda marcado por vários feridos.
Às portas do Natal, continua-se a morrer nas estradas 

Uma das vítimas mortais dos acidentes deste fim-de-semana foi registada na tarde de sábado, depois de um violento acidente na A12, sentido Palmela-Pinhal Novo, envolvendo duas viaturas ligeiras.
De acordo com a GNR, cerca das 16h20, um dos veículos colidiu com a traseira do carro que seguia à frente e os dois entraram em despiste. Um carro foi embater na parede, que separa a A12 da berma, e o outro capotou. Resultaram dois feridos graves, um casal com cerca de 50 anos, que foram assistidos pelos Bombeiros de Palmela e transportados para o Hospital de Setúbal. A mulher não resistiu e acabou por falecer durante a noite.

O estranho caso de Azeitão
Outro caso “mortal” aconteceu em Azeitão, embora aqui ainda não há certezas de que foi realmente acidente ou crime.
Sábado, numa ravina da EN10, no Alto das Necessidades, Azeitão, foi encontrado um corpo. 
Segundo as autoridades, “deverá ser” o de Arnaldo Silva, com cerca de 45 anos, funcionário no laboratório da empresa Caleb Brett, sediada no complexo industrial de Sines, que estava dado como desaparecido desde 2ª feira passado. O carro apresentava marcas de tinta amarela de lado e que o corpo foi encontrado fora do veículo. Perante a possibilidade de se tratar de uma morte violenta, a GNR procede à peritagem do carro e aguarda os resultados da autópsia.
O outro acidente mortal aconteceu no Alentejo. Um Peugeot 206 CC, saiu da auto-estrada e percorreu cerca de 100 metros até se imobilizar no fundo de uma ribanceira, onde pegou fogo. A vítima, que será uma mulher, foi apanhada pelas chamas e não conseguiu sair. Quando os bombeiros de São Bartolomeu de Messines chegaram ao local, pouco havia a fazer.


Paulo Jorge Oliveira

Comentários