O ADN da criatividade...

Impressões Digitais by Paulo Jorge Oliveira

O ADN da criatividade...

“A diferença de quem volta atrás para quem começa de novo é que quem volta atrás prepara-se para cometer os mesmos erros do passado na expectativa de, quem sabe, corrigi-los”. A frase sábia de Lizandro Rosberg dá vida à Agência de Notícias, o ADN.
Alguém dizia que um meio de comunicação é um povo a falar consigo próprio; eu, modestamente, fico feliz pela tentativa de despertar o espirito crítico, a vontade de questionar, a capacidade de fazer humor com os dogmas — na maior parte das vezes hipócritas —, a vontade de construir sem medo de obstáculos ou incapacidades auto-impostas. Nem sempre consegui. Mas tentarei sempre. Está no meu ADN. Para felicidade de muitos – e infelicidade de outros tantos – , o nosso ADN desde cedo encontrou simpatizantes que insistiam em estar atentos ao que é publicado. Um pequeno orgulho para quem busca notícias, publica conceitos novos e não vai atrás do óbvio.
Muitos vêem as publicações regionais como meras montras das vaidade local ou bandeiras de bairrismos bacocos. Algumas são-no. Outros não. Aqui tentamos contrapor ao trivial, as artes; ao fugaz, a marca durável da poesia à preguiça do quotidiano, a “marca” da literatura; à tecnocracia iletrada e anquilosada dos poderes, o sorriso do desdém; ao pântano da politiquice, a gargalhada sã do desprezo: ao pensamento único do popular, a “imoralidade” do pensamento aberto e exigente. Não tentamos pouco, convenhamos. Alguns irão dizer que tentamos fazer cultura.  Este país é o testemunho disso. Mas mais importante que os rótulos vazios de conteúdo que dominam o vocabulário politicamente correcto são os conteúdos que fazem o nosso ADN.

Este será um sítio irreverente, inquietante, inovador, jovem e menos jovem, provocador ou intensamente ousado e provocante. Difícil, (porque os apoios são nulos),  intelectual, conspirador, engraçado, importante, necessário, plural e isento, incompreensível às vezes, digno, sempre. Por aqui haverá critica e reflexão. Crónicas, reportagens. Há fotografia e produção de videoclips. Arte, música, cultura e dinamismo. Assim foi definido o ADN pelas mais diversas pessoas, com intenções mais ou menos simpáticas, mais ou menos sinceras, mais ou menos críticas, mais ou menos redutoras... Interessa-nos as pessoas. O que fazem quando é bem feito. Entrevista e perfil de gente interessante. A opinião acertada.
Na verdade, o nosso ADN é feito de trabalho, inovação e criação pura e dura. Quando se fecha uma porta, abre-se uma janela – então eu prefiro olhar para a janela que se abre e não ficar parado a ver a porta fechar-se. É assim que encaro este projecto. Como uma oportunidade. Recomeçar é começar de novo. É jogar fora, destruir, remover tudo que não foi bom, que não valeu a pena, que foi feito errado, e com o que sobrou, reconstruir. É fazer novas paredes, no lugar daquelas que os erros encheram de buracos e rachaduras. Até as mais pequenas imperfeições no reboco tem que ser removidas, para que as novas estruturas possam ser sólidas.
Estou pronto. Sou humilde. Escolhi pessoas com o mesmo principio básico. O nosso trunfo será o trabalho e a experiência que conseguimos ao serviço de outros projectos.
Partimos com uma vontade enorme de fazer uma casa da informação pela positiva. Queremos, acima de tudo, promover aquilo que de bom se faz em Palmela, (terra mãe), no nosso distrito (Setúbal) e em Portugal inteiro. Não vamos ter atitudes persecutórias com ninguém, nem o anonimato terá guarida na nossa casa! 
Como compromisso de honra asseguro, desde agora, que a Agência de Notícias agirá sempre com uma superioridade moral e distância a algumas tentativas de condicionar o nosso trabalho. Venham de onde vier, não vamos deixar de defender o interesse da notícia, desde que fundamentada. Com isso quero dizer que não somos melhores ou piores que outros. Simplesmente, seremos diferentes. A criatividade e a capacidade de inovar. Vai ser essa a nossa principal diferença.
Seja, então, bem-vindo ao ADN, a sua casa das palavras e das imagens. Entre e desfrute...

Paulo Jorge Oliveira

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