Nova unidade de saúde abrange cerca de 30 mil utentes e representa décadas de reivindicações
O novo centro de saúde, a edificar na zona sul da Baixa da Banheira, junto à Rotunda 25 de Abril, vai custar 2 milhões e 444 mil euros e é para estar concluído dentro de 18 meses. O equipamento visa servir “uma população de cerca de 30 mil e 400 utentes”.
A adjudicação da empreitada à construtora foi aprovada, por unanimidade na reunião pública do executivo camarário, no final de Agosto.
“O município da Moita cedeu gratuitamente, em regime de direito de superfície, o lote de terreno onde será construído o novo centro de saúde”, lembra a autarquia. “Embora a responsabilidade da construção deste equipamento seja exclusivamente do Ministério da Saúde, a Câmara Municipal assumiu os encargos com a elaboração dos projectos das especialidades, a coordenação da fiscalização técnica da empreitada, os encargos com os arruamentos, arranjos exteriores, estacionamentos, infra-estruturas e respectivas ligações de água, esgotos, electricidade e telefone, no montante de 335 mil euros (além do valor do terreno)”, adianta o município.
A construção da futura Unidade de Saúde Familiar da Baixa da Banheira “será financiada ao abrigo do contrato-programa” celebrado entre a Câmara Municipal e a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, “tendo sido objecto de uma candidatura ao Programa Operacional da Região de Lisboa – FEDER”.
Uma reivindicação antiga das gentes da vila
A autarquia presidida Rui Garcia sublinha ainda que o equipamento era “uma reivindicação antiga” da população e dos eleitos locais.
A espera por um novo Centro de Saúde é grande. O atual Centro de Saúde chegou durante a presidência do primeiro presidente eleito da Junta de Freguesia da Baixa da Banheira. António Presumido cumpria, há mais de 40 anos, o sonho para as gentes da freguesia mais populosa do concelho da Moita.
Mas a população cresceu e há mais de 30 anos que as gentes da Baixa da Banheira, sul e norte, esperam por um novo serviço de saúde mais moderno, com mais serviços, com outra qualidade.
Atualmente, os cuidados de saúde primários que servem os utentes da União das Freguesias de Baixa da Banheira e Vale da Amoreira, são prestados num edifico de andares com deficientes condições de acessibilidade e mobilidade.
A Comissão de Utentes da Saúde da Baixa da Banheira manteve inclusive a frente desta reivindicação considerando a urgência cada vez mais premente de resolver esta situação.
Em Março, a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo e a Câmara da Moita já tinham assinado um protocolo para a instalação da nova Unidade de Saúde Baixa da Banheira.
"Considerando a necessidade de melhorar as condições em que os cuidados de saúde são prestados à população, e numa perspetiva de cooperação entre as duas entidades, a assinatura deste acordo representa um importante passo para a melhoria dos serviços prestados aos utentes do concelho, permitindo dar resposta a cerca de 21 mil 289 utentes, dando assim, resposta ao anseio manifestado pela população", disse na altura Rosa Valente de Matos, responsável pela ARS de Lisboa e Vale do Tejo.
A administradora afirmou ainda que "acredita que o novo centro de saúde vai dar melhores condições a utentes e profissionais, ajudando a captar mais médicos".
A construção da nova Unidade de Saúde Familiar da Baixa da Banheira e respectivos arranjos exteriores arrancou esta segunda-feira, 6 de Janeiro, com a assinatura do auto de consignação da obra entre a Câmara da Moita e a empresa que fará a obra, anunciou a autarquia em comunicado enviado à ADN-Agência de Notícias. Os trabalhos no terreno estão previstos iniciarem-se com a montagem do estaleiro para a execução da obra “durante a próxima semana”, revelou o município da Moita. A autarquia presidida Rui Garcia sublinha ainda que o equipamento era “uma reivindicação antiga” da população e dos eleitos locais.
 |
| Obras começam para a semana no terreno |
O novo centro de saúde, a edificar na zona sul da Baixa da Banheira, junto à Rotunda 25 de Abril, vai custar 2 milhões e 444 mil euros e é para estar concluído dentro de 18 meses. O equipamento visa servir “uma população de cerca de 30 mil e 400 utentes”.
A adjudicação da empreitada à construtora foi aprovada, por unanimidade na reunião pública do executivo camarário, no final de Agosto.
“O município da Moita cedeu gratuitamente, em regime de direito de superfície, o lote de terreno onde será construído o novo centro de saúde”, lembra a autarquia. “Embora a responsabilidade da construção deste equipamento seja exclusivamente do Ministério da Saúde, a Câmara Municipal assumiu os encargos com a elaboração dos projectos das especialidades, a coordenação da fiscalização técnica da empreitada, os encargos com os arruamentos, arranjos exteriores, estacionamentos, infra-estruturas e respectivas ligações de água, esgotos, electricidade e telefone, no montante de 335 mil euros (além do valor do terreno)”, adianta o município.
A construção da futura Unidade de Saúde Familiar da Baixa da Banheira “será financiada ao abrigo do contrato-programa” celebrado entre a Câmara Municipal e a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, “tendo sido objecto de uma candidatura ao Programa Operacional da Região de Lisboa – FEDER”.
Uma reivindicação antiga das gentes da vila
A autarquia presidida Rui Garcia sublinha ainda que o equipamento era “uma reivindicação antiga” da população e dos eleitos locais.
A espera por um novo Centro de Saúde é grande. O atual Centro de Saúde chegou durante a presidência do primeiro presidente eleito da Junta de Freguesia da Baixa da Banheira. António Presumido cumpria, há mais de 40 anos, o sonho para as gentes da freguesia mais populosa do concelho da Moita.
Mas a população cresceu e há mais de 30 anos que as gentes da Baixa da Banheira, sul e norte, esperam por um novo serviço de saúde mais moderno, com mais serviços, com outra qualidade.
Atualmente, os cuidados de saúde primários que servem os utentes da União das Freguesias de Baixa da Banheira e Vale da Amoreira, são prestados num edifico de andares com deficientes condições de acessibilidade e mobilidade.
A Comissão de Utentes da Saúde da Baixa da Banheira manteve inclusive a frente desta reivindicação considerando a urgência cada vez mais premente de resolver esta situação.
Em Março, a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo e a Câmara da Moita já tinham assinado um protocolo para a instalação da nova Unidade de Saúde Baixa da Banheira.
"Considerando a necessidade de melhorar as condições em que os cuidados de saúde são prestados à população, e numa perspetiva de cooperação entre as duas entidades, a assinatura deste acordo representa um importante passo para a melhoria dos serviços prestados aos utentes do concelho, permitindo dar resposta a cerca de 21 mil 289 utentes, dando assim, resposta ao anseio manifestado pela população", disse na altura Rosa Valente de Matos, responsável pela ARS de Lisboa e Vale do Tejo.
A administradora afirmou ainda que "acredita que o novo centro de saúde vai dar melhores condições a utentes e profissionais, ajudando a captar mais médicos".
Comentários
Enviar um comentário