Terminal do Barreiro apresentado nas escolas

Autarquia leva discussão da atividade portuária às escolas do concelho 

Carlos Humberto, presidente da Câmara do Barreiro, e os Diretores da Escola Superior de Tecnologia do Barreiro, Pedro Ferreira, e da Escola Profissional Bento de Jesus Caraça, Pedro Leite da Silva, conversaram com os seus alunos e docentes sobre a Atividade Portuária no Barreiro, no auditório da escola.  Esta é a primeira de um conjunto de conversas com a comunidade educativa do 3° ciclo e secundário do Concelho do Barreiro, previstas para este mês de Março.
O futuro terminal do Barreiro discutido com alunos do concelho 

O maior problema do Barreiro e do País é, na opinião de Carlos Humberto, o desemprego. “É preciso criar riqueza. Estamos à procura de projetos para reaproveitar o território com 400 hectares gerido pelo Estado” (no parque empresarial da Baía do Tejo). O presidente da Câmara da Moita explicou que o Barreiro tem como mais valia um território que já tem ferrovia e uma via rápida (IC 21) próxima do local. “Apenas serão realizadas algumas adaptações”, referiu.
Carlos Humberto fez o ponto de situação deste processo, numa altura em que o Estudo de Impacte Ambiental do Terminal está em processo de avaliação na Agência Portuguesa do Ambiente (APA).
Informou que se prevê para final de 2017, o lançamento do Concurso Público de Concessão e o início da 1ª fase da obra, em 2019/2020, que irá envolver um investimento de 400 milhões de euros.
Em relação ao Estudo Prévio, apresentou os elementos fundamentais, entre os quais as caraterísticas de um navio tipo, com dimensões mais reduzidas, adequado ao rio, um porta-contentores com capacidade oito mil TEU (medida de volume dos contentores), com um comprimento de 352 metros.
Ao longo da sessão, foram várias as questões colocadas pelos alunos. Quiseram saber o número de postos de trabalho criados. O presidente informou que estão previstos entre 300 a 500 postos de trabalho, na fase de construção, e na fase de exploração, cerca de 1150 postos de trabalho diretos.
‘Que impactes ambientais terá um projeto deste tipo?’, foi outra das questões. Na fase de exploração, o autarca esclareceu que existirão aspetos menos positivos, como, por exemplo, "o aumento do número de viaturas em circulação e esta realidade terá de ser compatível com a vida urbana".
Todos os estudos realizados, no âmbito do projeto do Terminal do Barreiro, segundo o autarca, “tiveram em conta o corredor para Terceira Travessia do Tejo que mais cedo ou mais tarde será construída”.

Agência de Notícias com Câmara do Barreiro 
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