Sesimbra avança com obras escolhidas por munícipes

Propostas apresentadas nas Opções Participadas para 2016 já são visíveis

Colocação de sinalização e reforço da segurança na rede viária do concelho, arranjos em equipamentos do movimento associativo, requalificação do espaço público e instalação de contentores de recolha de resíduos urbanos são os temas mais comuns da lista de propostas que surgiram a partir das Opções Participadas 2016, no concelho de Sesimbra, que se realizaram entre Janeiro e Março do último ano. Algumas das sugestões dos munícipes já se encontram implementadas, como é o caso da instalação de contentores semienterrados, designados vulgarmente por Molok, na Cova dos Vidros, Quinta do Conde, a colocação de uma passadeira na Avenida dos Náufragos, vila de Sesimbra, o arranjo do espaço exterior do Centro Comunitário da Quinta do Conde, a colocação de calçada em frente à Moagem de Sampaio, ou a instalação de lombas redutoras de velocidade e sinalética na Azoia.
Colocação de calçada em frente da  Moagem de Sampaio 

Há temas, diz a Câmara de Sesimbra, que devido à sua complexidade, "exigiram elaboração de projetos, e vão avançar em breve, como a requalificação da Praça de Táxis de Santana e zona envolvente. Noutras situações as propostas foram enquadradas em projetos mais abrangentes da autarquia e serão integradas nessas empreitadas".
Estão neste grupo a recuperação da Mata da Vila Amália, que faz parte de uma candidatura ao programa Portugal 2020 e as pavimentações da Rua Varandas para o Mar e zona envolvente ao Grupo Desportivo e Cultural do Casal do Sapo, incluídas no programa de pavimentações em curso. "Os restantes pontos são respeitantes a propostas que vão avançar muito em breve", explica o gabinete de comunicação da autarquia.  De qualquer modo, menos de um ano depois de se terem realizado as sessões descentralizadas, em que os munícipes puderam apresentar as suas ideias, "a maioria das propostas que integraram esta edição das Opções Participadas, ou estão tratadas, ou em fase de resolução, o que permite fazer um balanço positivo desta iniciativa de democracia participativa que a Câmara Municipal leva a efeito há uma década, e que tem tido cada vez mais adesão por parte dos cidadãos", sublinha a autarquia.
Em 2016, foram disponibilizados 300 mil euros para as propostas apresentadas pelos munícipes, divididos proporcionalmente por foros, mais 50 mil euros para a votação online. No conjunto, as propostas aceites ultrapassaram esta verba mas mesmo assim a Câmara Municipal assegurou que todas fossem concretizadas.
Os orçamentos participativos iniciaram-se em Sesimbra, em 2006. Posteriormente a designação passou a ser Opções Participadas. 
Este projeto, que permitiu auscultar as opiniões e sugestões de centenas de munícipes de todo o concelho, "conseguiu concretizar um vasto conjunto de intervenções nas três freguesias, que se revelaram importantes para a melhoria da qualidade de vida das populações", realça a Câmara liderada por Augusto Pólvora.

Agência de Notícias com Câmara de Sesimbra 

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