Segunda parte do festival voltou a surpreender público
E à quinta noite de concertos a 16.ª edição do SeixalJazz terminou da mesma forma como tinha começado, com casa cheia e uma plateia rendida ao talento dos músicos que estavam em cima do palco. Na noite de encerramento, o quarteto do histórico saxofonista norte-americano Gary Bartz protagonizou um concerto memorável e foi brindado com o reconhecimento de um público que se despediu da banda com uma prolongada ovação em pé. O quarteto de Gary Bartz não ficou indiferente e retribuiu regressando ao palco para fechar a noite com um último tema.
E à quinta noite de concertos a 16.ª edição do SeixalJazz terminou da mesma forma como tinha começado, com casa cheia e uma plateia rendida ao talento dos músicos que estavam em cima do palco. Na noite de encerramento, o quarteto do histórico saxofonista norte-americano Gary Bartz protagonizou um concerto memorável e foi brindado com o reconhecimento de um público que se despediu da banda com uma prolongada ovação em pé. O quarteto de Gary Bartz não ficou indiferente e retribuiu regressando ao palco para fechar a noite com um último tema.
Evento já é uma referência a nível do jazz em Portugal |
No fim, como é hábito no festival, os músicos e o público trocaram algumas palavras no foyer do Auditório Municipal. Aos elogios, Bartz e Barney McAll , o pianista do quarteto, responderam com autógrafos e simpatia.
Em entrevista, ainda antes do espetáculo, Gary Bartz falou da maneira quase religiosa como vive a música e manifestou a vontade de continuar o caminho de procura e aprendizagem que o tem guiado ao longo de décadas de carreira. Já em cima do palco e em tom bem humorado haveria de repetir: "somos profissionais, não vamos parar".
Na sexta-feira, o registo foi diferente, mas não faltaram os motivos de interesse. A premissa era a improvisação total e o Motion Trio, de Rodrigo Amado, Miguel Mira e Gabriel Ferrandini, subiu ao palco do festival sem planos ou alinhamento.
Com eles, tocou também o pianista Rodrigo Pinheiro, um músico que conhecem bem e que partilha da mesma vontade de fazer música livre, sem estruturas definidas previamente. Assim, a noite foi de composição em tempo real.
"No palco somos só nós e os nossos instrumentos. A música que fazemos é totalmente improvisada", afirma Rodrigo Amado. A improvisação é uma disciplina exigente, mas a experiência e o conhecimento que os elementos da banda têm uns dos outros permite-lhes subir ao palco de um festival como o SeixalJazz com a confiança necessária para apresentar este tipo de espetáculo, explicou.
É esse entendimento que faz com que às vezes pareça que a música já estava escrita, completou.
Jazz para todos
Na noite de quinta-feira, dia 22 de Outubro, no arranque da segunda semana de SeixalJazz 2015, o palco foi do quarteto de Jerome Sabbagh, saxofonista francês radicado em Nova Iorque que tem impressionado o público e a crítica pela forma como mescla o jazz mais mainstream com as sonoridades mais periféricas.
Ao saxofone, o quarteto junta a guitarra, a bateria e o contrabaixo, uma combinação que, por vezes, transporta o grupo até sonoridades próximas do rock. Não é por acaso e quem o afirma é o próprio Jerome Sabbagh: "Ecletismo é uma boa palavra para descrever a nossa música. Agrada-me que ela chegue a toda a gente e não apenas ao tradicional ouvinte de jazz. A variedade é importante", confessou.
Sabbagh mostrou-se muito satisfeito por tocar no SeixalJazz, um festival que demonstrou conhecer bem: "Tenho muitos amigos que já tocaram cá e este é um daqueles festivais onde todos os músicos querem estar. Estou muito feliz por poder fazê-lo agora".
Artigo relacionado: SeixalJazz começou com muito público e entusiasmo
Em entrevista, ainda antes do espetáculo, Gary Bartz falou da maneira quase religiosa como vive a música e manifestou a vontade de continuar o caminho de procura e aprendizagem que o tem guiado ao longo de décadas de carreira. Já em cima do palco e em tom bem humorado haveria de repetir: "somos profissionais, não vamos parar".
Na sexta-feira, o registo foi diferente, mas não faltaram os motivos de interesse. A premissa era a improvisação total e o Motion Trio, de Rodrigo Amado, Miguel Mira e Gabriel Ferrandini, subiu ao palco do festival sem planos ou alinhamento.
Com eles, tocou também o pianista Rodrigo Pinheiro, um músico que conhecem bem e que partilha da mesma vontade de fazer música livre, sem estruturas definidas previamente. Assim, a noite foi de composição em tempo real.
"No palco somos só nós e os nossos instrumentos. A música que fazemos é totalmente improvisada", afirma Rodrigo Amado. A improvisação é uma disciplina exigente, mas a experiência e o conhecimento que os elementos da banda têm uns dos outros permite-lhes subir ao palco de um festival como o SeixalJazz com a confiança necessária para apresentar este tipo de espetáculo, explicou.
É esse entendimento que faz com que às vezes pareça que a música já estava escrita, completou.
Jazz para todos
Na noite de quinta-feira, dia 22 de Outubro, no arranque da segunda semana de SeixalJazz 2015, o palco foi do quarteto de Jerome Sabbagh, saxofonista francês radicado em Nova Iorque que tem impressionado o público e a crítica pela forma como mescla o jazz mais mainstream com as sonoridades mais periféricas.
Ao saxofone, o quarteto junta a guitarra, a bateria e o contrabaixo, uma combinação que, por vezes, transporta o grupo até sonoridades próximas do rock. Não é por acaso e quem o afirma é o próprio Jerome Sabbagh: "Ecletismo é uma boa palavra para descrever a nossa música. Agrada-me que ela chegue a toda a gente e não apenas ao tradicional ouvinte de jazz. A variedade é importante", confessou.
Sabbagh mostrou-se muito satisfeito por tocar no SeixalJazz, um festival que demonstrou conhecer bem: "Tenho muitos amigos que já tocaram cá e este é um daqueles festivais onde todos os músicos querem estar. Estou muito feliz por poder fazê-lo agora".
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