Maus tratos familiares em debate na Moita

Fonte da Prata discute violência doméstica e maus tratos familiares 

O flagelo da Violência Doméstica está esta noite em discussão/debate na Escola Básica da Quinta da Fonte da Prata, no concelho da Moita. O forum  “Maus tratos familiares – Consciências para a sociedade", organizado pela Comissão de Moradores da Fonte da Prata, contará com a presenta de representantes do Núcleo de Investigação e de Apoio a Vítima Específicas, da Comissão de Proteção de Crianças e Jovens da Moita, da Câmara da Moita e da GNR da Moita. De acordo com a presidente da Comissão de moradores, o grande objetivo destes fóruns – que serão realizados trimestralmente – é "aproximar as pessoas e debater assuntos interessantes que preocupam a sociedade, relacionados ou não diretamente com a Quinta da Fonte da Prata". 
Há mais de 13 mil queixas de violência doméstica contra mulheres 

Nos primeiros seis meses do ano chegaram às autoridades portugueses mais de 13 mil queixas de violência doméstica contra mulheres, mais 2,3 por cento do que em igual período de 2013. Para 31 mulheres a agressão foi fatal.
Os números ‘negros’, revelados pela União das Mulheres Alternativa e Resposta (UMAR),  mostram que 2014 poderá ser um dos piores anos de violência contra as mulheres desde que a UMAR faz este tipo de estatística.
Consciente de que este “não é um problema dos outros”, a Comissão de Moradores da Fonte da Prata realiza esta noite, 1 de Dezembro, às 21 horas, na Escola Básica da Quinta da Fonte da Prata o fórum “Maus tratos familiares – Consciências para a sociedade”.
Para Paula Marques, presidente da Comissão de Moradores da Fonte da Prata, “todos nós podemos ser vítimas de violência doméstica, uma vez que o agressor que a comete não escolhe o pobre ou o rico, a idade, o sexo, a cultura, a religião, a etnia, a orientação e a formação”, contudo, realça que “numa grande maioria dos casos, o medo de denunciar, a vergonha e a dependência económica são os fatores que mais contribuem para a existência deste problema”.
Para além das consequências físicas, Paula Marques acredita que este problema gera consequências psicológicas, profissionais e, principalmente, nas crianças que acabam por “ter mais dificuldade em adaptarem-se à sociedade em que vivem”.
O fórum contará com a presença de representantes do Núcleo de Investigação e de Apoio a Vítima Específicas, da Comissão de Proteção de Crianças e Jovens da Moita, da Câmara Municipal da Moita e da GNR da Moita.
De acordo com a presidente da Comissão, o grande objetivo destes fóruns – que serão realizados trimestralmente – é aproximar as pessoas e debater assuntos interessantes que preocupam a sociedade, relacionados ou não diretamente com a Quinta da Fonte da Prata. “As pessoas hoje em dia são muito individualistas, dado que as novas tecnologias aproximam-nas nas redes sociais, mas a parte física afasta-se cada vez mais”, conclui a responsável da Comissão de Moradores da Quinta da Prata, um bairro periférico da Moita.

Agência de Notícias

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