“Tudo aponta para que o novo porto de Lisboa se venha a localizar no concelho do Barreiro”
António Pires de Lima disse que a intenção de se avançar com o novo terminal de contentores no concelho do Barreiro foi bem recebida pelos autarcas. Sendo assim, disse ministro da Economia, " tudo aponta para que o novo porto de Lisboa se venha a localizar no concelho do Barreiro", embora tenha salientado que ainda são necessários os últimos estudos para confirmar a decisão. "Ainda não é uma decisão final porque ainda estamos a receber os últimos estudos técnicos e ambientais, mas tudo aponta neste sentido, do porto se localizar nesta área", avançou o ministro em visita ao Barreiro.
António Pires de Lima disse que a intenção de se avançar com o novo terminal de contentores no concelho do Barreiro foi bem recebida pelos autarcas. Sendo assim, disse ministro da Economia, " tudo aponta para que o novo porto de Lisboa se venha a localizar no concelho do Barreiro", embora tenha salientado que ainda são necessários os últimos estudos para confirmar a decisão. "Ainda não é uma decisão final porque ainda estamos a receber os últimos estudos técnicos e ambientais, mas tudo aponta neste sentido, do porto se localizar nesta área", avançou o ministro em visita ao Barreiro.
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| Barreiro mais perto de receber porto de Lisboa |
O projecto para um novo terminal de águas profundas para o porto de Lisboa, no distrito de Setúbal, apresentado por este Governo há mais de um ano, já teve várias versões. Era para ser na Trafaria, mas a contestação dos munícipes e da Câmara de Almada travou essa intenção. O Governo reorientou o projecto para o Barreiro e nessa decisão até teve o apoio do Comité Central do PCP - Partido Comunista Português. Era para ser um terminal portuário de ‘transhipment', ou seja, de tráfego de contentores intercontinental, mas agora parece que vai ser apenas de ‘hinterland' (para a Península Ibérica).
Estão a ser efectuados estudos para apurar os custos do desassoreamento da zona do estuário do Tejo no Barreiro, custos de manutenção, despesas com a descontaminação dos solos na área em causa, metodologias para candidatar o projecto à comparticipação de fundos comunitários no novo Quadro Comunitário de Apoio entre 2014 e 2020 e, essencialmente, quem e como vai pagar este investimento.
No entanto, este Governo já colocou este projecto como uma das prioridades do recente PETI - Plano Estratégico de Transportes e Infra-estruturas.
Câmara do Barreiro anuncia interesse de privado em novo terminal
Carlos Humberto disse há um mês que o novo terminal é um passo essencial para ajudar ao desenvolvimento económico também da região e do país. "Uma empresa privada, que não posso revelar o nome, está interessada no novo terminal e já visitou mesmo o local, na nossa companhia, revelando que vai concorrer caso o projeto avance", salientou o autarca.
O presidente da autarquia barreirense reafirmou ainda que "existem questões que são ainda necessárias de ser analisadas, em relação aos acessos rodoviários e ferroviários ao futuro terminal, aos impactos no desenvolvimento económico, à sua inserção urbana e de questões técnicas do terminal". Para Carlos Humberto, "o aumento da atividade portuária no concelho pode ser uma âncora essencial para o seu desenvolvimento, que terá que passar pelo território da Baía do Tejo".
No entanto, este Governo já colocou este projecto como uma das prioridades do recente PETI - Plano Estratégico de Transportes e Infra-estruturas.
Agora, segundo palavras do próprio ministro da Economia, “tudo aponta para que o novo porto de Lisboa se venha a localizar no concelho do Barreiro”, apesar de salientar que ainda são necessários os últimos estudos para confirmar a decisão.
O ministro referiu que a intenção de se avançar com o novo porto no concelho do Barreiro foi bem recebida pelos autarcas, em especial pelo presidente da Câmara do Barreiro, Carlos Humberto. O ministro referiu que já está “mais ou menos provado” que é possível construir um porto de cerca de 14 metros de profundidade na zona e que esse investimento servirá para potenciar os territórios, em especial da Baía do Tejo.
“Foi isto que os autarcas nos pediram. Tenho pena que os autarcas da região não tenham tido coragem de aparecer aqui hoje, mas é curioso que o que é visto como a esperança para a região é a obra que Alfredo da Silva iniciou há mais de 100 anos”, disse o ministro que encerrou uma semana de homenagem ao industrial do grupo CUF Alfredo da Silva, organizado pela empresa Baía do Tejo.
“Foi isto que os autarcas nos pediram. Tenho pena que os autarcas da região não tenham tido coragem de aparecer aqui hoje, mas é curioso que o que é visto como a esperança para a região é a obra que Alfredo da Silva iniciou há mais de 100 anos”, disse o ministro que encerrou uma semana de homenagem ao industrial do grupo CUF Alfredo da Silva, organizado pela empresa Baía do Tejo.
Carlos Humberto disse há um mês que o novo terminal é um passo essencial para ajudar ao desenvolvimento económico também da região e do país. "Uma empresa privada, que não posso revelar o nome, está interessada no novo terminal e já visitou mesmo o local, na nossa companhia, revelando que vai concorrer caso o projeto avance", salientou o autarca.
O presidente da autarquia barreirense reafirmou ainda que "existem questões que são ainda necessárias de ser analisadas, em relação aos acessos rodoviários e ferroviários ao futuro terminal, aos impactos no desenvolvimento económico, à sua inserção urbana e de questões técnicas do terminal". Para Carlos Humberto, "o aumento da atividade portuária no concelho pode ser uma âncora essencial para o seu desenvolvimento, que terá que passar pelo território da Baía do Tejo".
Terminal é essencial para a Baía do Tejo
Jacinto Pereira, presidente da Baía do Tejo, afirmou que um novo porto no Barreiro, a ser construído em território da empresa, "será importante para valorizar o território e para atrair mais investimento para a região". De acordo com o líder da empresa pública, "qualquer desenvolvimento do concelho do Barreiro tem de passar pelo desenvolvimento do território gerido pela Baía do Tejo, que representa cerca de 10 por cento da área do município e cerca de 50 por cento da área da freguesia. Mas também, qualquer processo de reindustrialização do país tem de passar pela redinamização dos territórios do parque empresarial do Barreiro e, para isso, o projecto do futuro terminal de contentores programado para o Barreiro poderá ser fundamental", defende Jacinto Pereira.
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| Sérgio Monteiro e Pires de Lima querem porto de Lisboa no Barreiro |
O presidente da Baía do Tejo considerou que a iniciativa foi um “enorme sucesso”, afirmando que se fez uma homenagem digna a “um grande homem, que há muito se impunha”. “Queremos despertar a consciência dos espíritos empreendedores, que vejam o exemplo de Alfredo da Silva. Portugal precisa de pessoas assim, que não se acomodem e tenham a coragem de sair da sua zona de conforto”, disse.
Jacinto Pereira referiu que a Baía do Tejo tem o seu foco no futuro, explicando que o objetivo é dar melhores condições aos clientes e conseguir captar novos investimentos.“Em 2013 conseguimos inverter a tendência muito acentuada da perda de clientes e registámos um saldo positivo. Em 2014 temos já 10 novas empresas, isto em tempos de crise, ou seja, estamos com contraciclo”, realçou o presidente da empresa.
Jacinto Pereira referiu que a Baía do Tejo tem o seu foco no futuro, explicando que o objetivo é dar melhores condições aos clientes e conseguir captar novos investimentos.“Em 2013 conseguimos inverter a tendência muito acentuada da perda de clientes e registámos um saldo positivo. Em 2014 temos já 10 novas empresas, isto em tempos de crise, ou seja, estamos com contraciclo”, realçou o presidente da empresa.
A Baía do Tejo, empresa do universo Parpública, tem a seu cargo a gestão dos Parques Empresariais Baía do Tejo, localizados no Barreiro, Seixal e Estarreja, bem como a gestão do projeto Arco Ribeirinho Sul, de reconversão das antigas áreas industriais da Quimiparque (Barreiro), Margueira (Almada) e Siderurgia
(Seixal).
Agência de Notícias
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