Santa Casa denuncia fraude nas raspadinhas


Há raspadinhas falsas a circular no mercado

A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa alertou os apostadores para uma fraude com bilhetes de jogo semelhantes aos da "Raspadinha", aconselhando-os a fazer apostas só através dos mediadores dos Jogos Sociais do Estado.

Santa Casa da Misericórdia alertou para fraude nas raspadinhas 

A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa alerta os apostadores para uma fraude com bilhetes de jogo semelhantes aos da "Raspadinha". A informação surge num comunicado, no qual a Santa Casa refere que tem vindo a "detetar novas formas de jogo ilegal", das quais destaca imitações da conhecida "Raspadinha", oficialmente designada como "Lotaria Instantânea", ilegalidades que estão a ser investigadas pelas "autoridades policiais".
De acordo com o comunicado da Santa Casa, têm surgido "bilhetes de jogo cujas características são semelhantes aos da Lotaria Instantânea, conhecida popularmente por Raspadinha e cuja exploração - à semelhança dos restantes Jogos Sociais do Estado - está confiada em exclusivo à Santa Casa da Misericórdia de Lisboa".
Mas num anúncio, esta segunda-feira, no JN, a Santa Casa é mais clara e fala mesmo em "alerta". Neste sentido, o Departamento de Jogos da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa "alerta todos os cidadãos para os riscos em que incorrem ao participarem neste tipo de jogo ilegal, tais como o de burla e fraude, e também para o facto de tal participação constituir uma contraordenação".
E a Santa Casa esclarece que essas irregularidades foram detetadas pelo Departamento de Jogos, "em colaboração com as autoridades policiais competentes".

Raspadinhas só contam se estiverem em boas condições
O alerta surgiu na passada sexta-feira, dia em que foi publicada um novo diploma legal relativamente à Raspadinha. Trata-se da Portaria nº 148/2013, que, segundo a Santa Casa, vem "reforçar a segurança dos apostadores e dos mediadores no momento da aquisição de bilhetes da Lotaria Instantânea".
A instituição salienta que os bilhetes só podem ser vendidos "através dos mediadores dos Jogos Sociais do Estado, que estão devidamente identificados".
É nestes termos e com este enquadramento jurídico que os vencedores das raspadinhas "só terão direito ao prémio se não forem rasgados, mutilados, deteriorados, alterados ou estiverem legíveis e se mantiverem intacta a zona 'Não raspar'". Da mesma forma, salienta a Santa Casa da Misericórdia, o código de barras deve ser mantido intacto. A nova legislação já está em vigor.

Agência de Notícias

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