Pingo Doce nega descontos
de 50% em todos os produtos
Campanha de 50 por cento de desconto não volta ao Pingo Doce |
Um ano depois de ter surpreendido o país com uma campanha de 50 por cento de desconto em todos os produtos, em compras superiores a 100 euros, a cadeia de supermercados Pingo Doce nega repetir a dose.
“A campanha que o Pingo Doce fez
no dia 1 de Maio de 2012 foi única, excepcional e irrepetível nos termos em que
ocorreu”, diz um comunicado oficial da empresa. Os boatos de uma promoção, da
mesma dimensão, já circulam nas redes sociais e o Diário Económico
escreve que está em preparação uma mega campanha. Foi pedido aos funcionários
que chegassem mais cedo ao local de trabalho e as chefias já terão sido
informadas da nova acção, refere o jornal.
O gabinete de imprensa da Jerónimo Martins desmente a
informação e remete esclarecimentos para o comunicado, onde explica que a
campanha do 1.º de Maio de 2012 assinalou o início de uma nova estratégia de
negócio, onde os descontos ganharam lugar de destaque.
“Procuramos, desde então, e semana após semana, oferecer
oportunidades únicas de poupança real e imediata, onde, a título de exemplo, se
inclui a campanha actualmente em vigor de 25 por cento de desconto imediato em
todo o peixe e num conjunto alargado de outros produtos”, lê-se. Desde Maio do
ano passado que o Pingo Doce passou a apostar nas promoções semanais em
categorias específicas de produtos, em vez de ter preços mais fixos.
A promoção do 1.º de Maio, aplicada em compras superiores a 100
euros, custou à Jerónimo Martins dez milhões de euros mas ajudou o grupo a
aumentar as vendas em 2,4 por cento no segundo trimestre de 2012, depois de um
início de ano com quebras de 0,8 por cento, em comparação com o mesmo período
de 2011 (e tendo em conta o mesmo número de lojas).
Em Agosto, a Autoridade da Concorrência (AdC) condenou o
Pingo Doce a pagar uma coima de 29.927,88 euros por vendas com prejuízo devido
a 15 contra-ordenações praticadas durante a campanha inesperada. Depois de uma
fiscalização da Autoridade de Segurança Alimentar e Económica, a AdC concluiu
que foram vendidos 15 produtos com prejuízo, nomeadamente açúcar, arroz, vinho,
leite, café, flocos de cereais ou fraldas.
Agência de Notícias
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