Reticências da Sociedade por Ana Sofia Horta


E tudo o que o vento levou

Passámos um fim-de-semana cheio de vento, chuva e frio. Conduzir até sábado de manhã era quase impossível devido ao vento e à chuva que se fazia sentir. Na zona de Cascais e Oeiras o vento arrancou árvores pela raiz, derrubou contentores do lixo e dos reciclados, levantou chapas e fê-las voar. Estores que se desencaixaram. Andar com chapéu-de-chuva era impossível.


As estradas tornaram-se piscinas, uma hora de Oeiras a Caxias. As pequenas folhas que restavam desapareceram com o vento. Tampas de esgoto a quererem saltar, barragens cheias, destruição de estufas, prejuízos até mais não. Postes de electricidade no chão, fios partidos, fachadas de prédios destruídas.
Um vendaval de primeira como não se via há muito. Até a publicidade dos espaços comerciais voaram. Estaremos nós preparados e com capacidade para resolver tanto estrago? Não. O desemprego aumento, existem falta de trabalhadores para resolverem todos os problemas que derivaram deste vendaval.
Ao fim de quatro dias existem pessoas sem serviços de televisão, internet, telefone e que pagam todos os meses pelo serviço.
Tanto se pediu chuva que as casas não conseguem vencer a tanta água e humidade.

PS: Este texto era para ser publicado no dia 22 de Janeiro mas por motivos técnicos não foi publicado nesse dia sendo publicado hoje. Pelo sucedido, as nossas desculpas.


Ana Sofia Silva Horta
Oeiras 

O mundo pula e avança. Ana Sofia Horta chega ao ADN com uma história de vida ou uma estória pessoal. Uma visão muito pessoal e uma opinião muito real da sociedade. Para ler, saborear, pensar e analisar.

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