Metro Sul do Tejo prolonga greve


Greve parciais até 16 de Fevereiro  

Os maquinistas do Metro Transportes do Sul, nos concelhos de Almada e Seixal, vão prolongar a greve às horas extraordinárias e feriados até ao dia 16 de Fevereiro, depois de terem realizado uma greve de quatro dias no Natal e no Ano Novo. Empresa disse que a greve não foi significativa. Sindicato dos Maquinistas diz o contrário.

Metro Sul do Tejo faz greve às horas extraordinárias até 16 de Fevereiro 

 "O balanço que fazemos da greve é que os 70 por cento dos maquinistas da empresa afetos ao sindicato aderiram e houve uma redução significativa nas circulações, que não ultrapassaram os 50 por cento do normal", disse à Lusa o presidente do Sindicato dos Maquinistas, António Medeiros.
O sindicalista disse ainda que os maquinistas decidiram prolongar a greve (realizada nos dias 24 e 25 de Dezembro e 1 e 0
2 de Janeiro) às horas extraordinárias, ao trabalho em dias de descanso e após as oito horas de trabalho até 16 de Fevereiro.
"O conflito entre as partes mantém-se e por isso prolongámos estas formas de greve parcial até 16 de Fevereiro. Estamos a tentar uma conciliação voluntária entre as partes, mas agora está do lado da empresa fazer uma contraproposta", defendeu.

Empresa desvaloriza impactos da greve
Os maquinistas da empresa, que opera um metro de superfície nos concelhos de Almada e Seixal, defendem a negociação do acordo de empresa, de modo a terem o pagamento de subsídios de transporte e de refeição, e reclamam ainda alterações nas escalas de serviço e melhores condições de segurança.
Fonte oficial da empresa Metro Transporte Sul disse à Lusa que no dia 31 de Dezembro a circulação se cumpriu a "80 a 85 por cento do normal", enquanto no dia 1 de Janeiro "se cumpriu 100 por cento das circulações previstas".


Agência de Notícias 

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