Colisão entre o intercidades e regional provoca susto no concelho de Soure
O choque entre um comboio "Intercidades" e um "Regional", na Granja do Ulmeiro, em Soure, causou pelo menos 14 feridos, segundo a última informação do Comando Distrital de Operações e Socorro (CDOS) de Coimbra.
"Foram transportadas para o hospital 14 pessoas. É esse o número de feridos ligeiros resultantes do acidente. No local estão à volta de sete pessoas a receber apoio psicológico", informou fonte do CDOS, à Lusa, admitindo que estes podem não ser os números finais da contabilidade de feridos do acidente, uma vez que ainda estão "muitos meios no local", dizia ontem de madrugada fonte do CDOS de Coimbra. Mais tarde a mesma fonte garantia a existência de 21 feridos, nenhum em estado grave.
Em declarações ao DN o presidente da Câmara de Soure, João Gouveia, disse que a confirmarem-se estes números "para um acidente que esta envergadura houve muita sorte".
O ADN soube ainda que a ação social da autarquia de Soure acionou uma psicóloga que já está a trabalhar no terreno junto das vítimas.
Ao que foi possível apurar, o comboio "Regional", que fazia a ligação entre Entroncamento e Coimbra, com cinco pessoas a bordo, teve de fazer uma paragem, por motivos não ainda explicados, e estava à espera de ordens para arrancar.
Uma colisão entre dois comboios, na Granja do Ulmeiro, em Soure, às 21.22 horas de ontem, provocou pelo menos 21 feridos, que já foram assistidos em hospitais da Figueira da Foz e Coimbra. Protecção Civil chegou a falar em três comboios, mas corrigiu informação para um "Intercidades" e um "Regional". As causas do choque são desconhecidas mas o ministério dos Transportes já ordenou um inquérito urgente.
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| Acidente ocorreu ontem à noite na estação de Granja do Ulmeiro |
"Foram transportadas para o hospital 14 pessoas. É esse o número de feridos ligeiros resultantes do acidente. No local estão à volta de sete pessoas a receber apoio psicológico", informou fonte do CDOS, à Lusa, admitindo que estes podem não ser os números finais da contabilidade de feridos do acidente, uma vez que ainda estão "muitos meios no local", dizia ontem de madrugada fonte do CDOS de Coimbra. Mais tarde a mesma fonte garantia a existência de 21 feridos, nenhum em estado grave.
Em declarações ao DN o presidente da Câmara de Soure, João Gouveia, disse que a confirmarem-se estes números "para um acidente que esta envergadura houve muita sorte".
O ADN soube ainda que a ação social da autarquia de Soure acionou uma psicóloga que já está a trabalhar no terreno junto das vítimas.
Colisão com causas desconhecidas
As causas do acidente ainda não estão apuradas, mas sabe-se já, confirma a CP, que o "Intercidades" embateu na traseira do "Regional" que se encontrava parado à entrada da estação de Alfarelos.Ao que foi possível apurar, o comboio "Regional", que fazia a ligação entre Entroncamento e Coimbra, com cinco pessoas a bordo, teve de fazer uma paragem, por motivos não ainda explicados, e estava à espera de ordens para arrancar.
O "Intercidades", que seguia de Lisboa para o Porto, com 77 passageiros, embateu na traseira do "Regional". Uma carruagem do comboio "Regional" foi rasgada como se fosse um túnel, que voou para cima do "Intercidades", uma carruagem ficou transformada em destroços e outra tombada do lado direito do "Intercidades".
O CDOS mobilizou para o local 155 operacionais, de sete corporações, apoiados por 45 veículos. O Helicóptero de Assistência e Socorro foi também acionado e entretanto desmobilizado.
O Governo ordenou à Refer e à CP a abertura de um inquérito sobre o acidente. "Foi ordenada às duas empresas, Refer [Rede Ferroviária Nacional] e CP [Comboios de Portugal], com a colaboração do IMT - Instituto para a Mobilidade e Transportes, a abertura de um inquérito para apuramento das causas deste acidente, cujas conclusões preliminares deverão ser apresentadas nas próximas 72 horas", diz nota hoje divulgada pelo Ministério da Economia, que gere a pasta dos transportes.
O gabinete do ministro Álvaro Santos Pereira enaltece no texto as "diferentes forças de socorro e segurança que tão prontamente acorreram ao local do acidente".
"A sua ação foi determinante na minimização do impacto deste acidente", diz o ministério, que lamenta a existência de feridos, "felizmente sem gravidade".
Testemunhas dizem que socorro foi rápido
Segundo uma testemunha no local do acidente, o socorro às vítimas "demorou poucos minutos". Outras pessoas confirmam esta versão, garantindo que este foi um factor decisivo para controlar a confusão inicial.
Num relato traçado à RTP N, um homem que se encontrava a cerca de 50 metros do local do acidente adiantou que, logo se apercebeu do embate, correu para o local para tentar socorrer as vítimas. "Quando cheguei ao pé do comboio já estavam a chegar também os primeiros bombeiros", referiu.
Já uma mulher que estaria na estação adiantou que, poucos minutos após o embate, viu um homem em cima do comboio a tentar libertar uma senhora que estava presa numa janela.
"Quando cheguei, havia muita confusão, as pessoas estavam desorientadas, só que, entretanto, começaram a chegar bombeiros, que foram retirando os feridos e conseguiram controlar a situação", referiu.
Um outro testemunho destaca que viu pessoas feridas "a sangrar do nariz e com escoriações no corpo" a saírem pelo seu pé do comboio. "As pessoas estavam bastante assustadas", sublinhou.
Passageira "twittou" acidente e evoluir do socorro
Uma passageira que seguia a bordo do comboio Intercidades noticiou o acidente através do twitter. Patrícia, advogada, do Porto, publicou breves mensagens sobre o que se estava a passar.
O primeiro "twitt" sobre o acidente, cerca das 22 horas, dava conta do acidente. Seguiu-se outro: "Batemos contra outro comboio", escreveu no twitter.
Patrícia contou que estava no chão, que ouviu a ambulância e publicou, também, o momento em que se libertou da carruagem em que seguia.
Governo quer inquérito imediato
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| Cenário dantesco após a colisão dos dois comboios |
O Governo ordenou à Refer e à CP a abertura de um inquérito sobre o acidente. "Foi ordenada às duas empresas, Refer [Rede Ferroviária Nacional] e CP [Comboios de Portugal], com a colaboração do IMT - Instituto para a Mobilidade e Transportes, a abertura de um inquérito para apuramento das causas deste acidente, cujas conclusões preliminares deverão ser apresentadas nas próximas 72 horas", diz nota hoje divulgada pelo Ministério da Economia, que gere a pasta dos transportes.
O gabinete do ministro Álvaro Santos Pereira enaltece no texto as "diferentes forças de socorro e segurança que tão prontamente acorreram ao local do acidente".
"A sua ação foi determinante na minimização do impacto deste acidente", diz o ministério, que lamenta a existência de feridos, "felizmente sem gravidade".
Testemunhas dizem que socorro foi rápido
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| Socorro chegou depressa ao local evitando o pânico das pessoas |
Num relato traçado à RTP N, um homem que se encontrava a cerca de 50 metros do local do acidente adiantou que, logo se apercebeu do embate, correu para o local para tentar socorrer as vítimas. "Quando cheguei ao pé do comboio já estavam a chegar também os primeiros bombeiros", referiu.
Já uma mulher que estaria na estação adiantou que, poucos minutos após o embate, viu um homem em cima do comboio a tentar libertar uma senhora que estava presa numa janela.
"Quando cheguei, havia muita confusão, as pessoas estavam desorientadas, só que, entretanto, começaram a chegar bombeiros, que foram retirando os feridos e conseguiram controlar a situação", referiu.
Um outro testemunho destaca que viu pessoas feridas "a sangrar do nariz e com escoriações no corpo" a saírem pelo seu pé do comboio. "As pessoas estavam bastante assustadas", sublinhou.
Passageira "twittou" acidente e evoluir do socorro
Uma passageira que seguia a bordo do comboio Intercidades noticiou o acidente através do twitter. Patrícia, advogada, do Porto, publicou breves mensagens sobre o que se estava a passar.O primeiro "twitt" sobre o acidente, cerca das 22 horas, dava conta do acidente. Seguiu-se outro: "Batemos contra outro comboio", escreveu no twitter.
Patrícia contou que estava no chão, que ouviu a ambulância e publicou, também, o momento em que se libertou da carruagem em que seguia.
Agência de Notícias
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