Choque de comboios em Caxias


33 feridos na colisão de comboios na estação de Caxias

Dois comboios colidiram, esta tarde, na estação de Caxias, na Linha de Cascais, em Oeiras. Ao todo, registaram-se 33 feridos, dois dos quais com gravidade moderada.
A colisão de comboios ocorreu após um atropelamento em Paço d'Arcos, confirmou fonte da REFER. Vai ser aberto um inquérito.


Acidente aconteceu pouco depois do almoço, em Caxias 
O acidente aconteceu por volta das 14.05 horas. De acordo com uma médica do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), 31 feridos são considerados ligeiros e dois moderados, com traumatismos cranianos e cervicais. Entre as vítimas do choque entre comboios, há 15 referenciados para apoio psicológico.
A Proteção Civil, que chegou a enunciar, na página online, 35 feridos, confirmou, também, que o número final de vítimas se cifra nas 33. De acordo com o comando da PSP de Lisboa, há também um morto, uma pessoa que foi trucidada por um comboio, antes do acidente.
Entretanto, ao final desta tarde, os 12 feridos transportados para o Hospital São Francisco Xavier já tiveram alta.

Inquérito para ver o que correu mal
Filipe Palhau, responsável da Proteção Civil municipal de Oeiras, explicou que o acidente ocorreu na sequência de um atropelamento na estação de Paço de Arcos, anterior à de Caxias (no sentido Cascais-Lisboa), também no concelho de Oeiras.
A CP vai abrir um inquérito para apurar as circunstâncias em que ocorreu a colisão entre dois comboios na estação de Caxias, na Linha de Cascais, e que provocou 26 feridos ligeiros.
A porta-voz da CP - Comboios de Portugal, Ana Portela, disse que o inquérito visa apurar as circunstâncias do acidente, que envolveu um "comboio que estava parado no sentido Lisboa - Cascais", naquela estação do concelho de Oeiras, e um outro que lhe embateu na traseira.
Alberto Castanho Ribeiro, administrador da Refer, afirmou aos jornalistas, no local, que, "por indicação do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), há 26 feridos ligeiros", sete dos quais foram levados para o hospital.

Meios de socorro chegaram rápido

Socorro chegou depressa à estação de Caxias 

O maquinista do comboio que embate na composição parada é um dos feridos.
Segundo informações recolhidas pela Lusa no local, ainda estão pessoas dentro das carruagens a serem assistidas e pelo menos dois feridos foram transportados de maca.
A maioria dos passageiros envolvidos no acidente estão a abandonar o local pelo próprio pé, sendo visível o seu estado de consternação.
Alguns familiares terão conseguido entrar nas carruagens e na plataforma estão apenas as equipas dos serviços de socorro.
Referindo não ser possível ainda determinar as causas da colisão, Alberto Castanho Ribeiro confirmou que um comboio estava parado na estação de Caxias devido a um acidente na estação contígua de Paço de Arcos que obrigou à restrição da circulação, tal como adiantado por outras fontes. O comboio que embateu nesta composição circulava em marcha lenta.

Houve pânico
Milocas Gomes, uma passageira que seguia no comboio, contou que se apercebeu da colisão por causa do "barulho, que foi um estrondo". "Algumas pessoas levantaram-se e caíram. Houve muito pânico, gritos e gente a chorar", lembra. A testemunha recorda que à sua frente seguia uma senhora com um bebé de colo.
"Logo depois do acidente, o revisor veio perguntar se alguém precisava de ajuda", acrescentou Milocas Gomes, citada pelo Jornal de Notícias.
Segundo uma outra testemunha ouvida no local pelas televisões, "há pessoas com traumatismos cranianos, cervicais, gente a sangrar".
Uma outra testemunha contou à TVI o que se terá passado. "O rápido bateu na traseiro do nosso. Não sei se o avisaram ou não, só senti a pancada", desabafou.

Agência de Notícias 

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