Palmela vai requalificar castelo


Tornar o Castelo de Palmela mais atraente

A requalificação das Galerias da Praça de Armas e remodelação de Espaços Museológicos e da consolidação da Casa Capelo, no Castelo de Palmela, imóvel classificado como Monumento Nacional desde 1910, é uma das acções mais importantes que a Câmara de Palmela tem este ano. Trata-se de uma obra que contempla ainda a “Recuperação e Dinamização do Centro Histórico de Palmela”.

Castelo de Palmela vai entrar em obras 

A Câmara de Palmela vai lançar o concurso público para a execução da empreitada de requalificação das Galerias da Praça de Armas e remodelação de Espaços Museológicos do Castelo de Palmela, imóvel classificado como Monumento Nacional desde 1910.
Esta empreitada, que integra o Programa de “Recuperação e Dinamização do Centro Histórico de Palmela”, obteve parecer favorável da DRCLVT – IGESPAR e é uma operação co-financiada pelo QREN, através do PORLisboa, no âmbito do regulamento específico Política de Cidades - Parcerias para a Regeneração Urbana.
Esta intervenção visa criar condições físicas para a revitalização e dinamização das referidas áreas, através da articulação entre espaços comerciais e espaços museológicos de reinterpretação dos achados arqueológicos, numa perspectiva multifuncional e integrada de leitura do monumento, para os públicos nacional e internacional.
As áreas a intervencionar abrangem seis espaços de exposição, dois espaços comerciais, as instalações sanitárias públicas, o espaço onde se encontra o Gabinete de Estudos sobre a Ordem de Santiago e a guarita Nascente e base do heliógrafo.
Os trabalhos englobam, entre outros, arquitectura, redes de águas e drenagem, instalações eléctricas, telecomunicações, segurança, equipamento museológico e informativo sobre os achados arqueológicos e o sombreamento amovível da Praça de Armas.

Casa Hermenegildo Capelo finalmente conhece obra

A autarquia também já aprovou o projeto e o lançamento de concurso público para a empreitada de consolidação da Casa Hermenegildo Capelo, no Castelo de Palmela. Esta intervenção, que integra o Projeto de Recuperação e Revitalização do Centro Histórico, tem como preço base de concurso 160 mil euros (+IVA). 
Com o objetivo de melhorar as condições físicas do imóvel, garantindo a salvaguarda dos critérios patrimoniais subjacentes à classificação do Castelo, os trabalhos centram-se essencialmente na recuperação da tipologia original do edifício e engloba a recuperação do vão da fachada nascente (porta), recuperação/substituição das cantarias exteriores, caixilharias em madeira semelhantes às existentes nos edifícios confinantes, recuperação do reboco exterior, reconstrução integral da cobertura e reconstrução da laje do piso intermédio.


Remodelação do sistema de água no Castelo

Vários espaços do Castelo irão ser requalificados 
Por outro lado, a empreitada de modernização da rede de infraestruturas do Castelo de Palmela tem início esta semana. O procedimento, por ajuste direto, foi adjudicado por 108 mil 862 euros (+ IVA) e terá um prazo de execução de 90 dias. A empreitada prevê a remodelação de toda a rede de águas do sistema de distribuição que serve os locais de consumo no Castelo, bem como o sistema de elevação entre os dois reservatórios existentes e o sistema de adução. Os trabalhos incidirão, também, sobre a rede de drenagem de águas residuais, que será totalmente remodelada.
A adoção de materiais tecnologicamente mais recentes, funcionais e resistentes foi uma preocupação da autarquia, deixando, assim, preparadas as infraestruturas para uma vida útil superior à das existentes.
Paralelamente a estas remodelações, haverá intervenção na rede elétrica que ficará preparada, no futuro, para novas ampliações e remodelações no principal reservatório do Castelo (com 400 metros cúbicos de capacidade), com intervenções de limpeza, substituição de revestimento e melhoria das condições de acesso. As intervenções serão executadas sem colocar em causa o normal abastecimento de água ao local, o que implicará a instalação de um novo sistema hidropressor junto do reservatório velho.
Estas operações são cofinanciadas pelo QREN, através do PORLisboa, no âmbito do regulamento específico Política de Cidades - Parcerias para a Regeneração Urbana.


Paulo Jorge Oliveira 

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