Pela Política...

Contra a ‘troika’, marchar marchar

Esta manhã, numa arruada na Baixa da Banheira, no concelho da Moita, o  secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, apelou à participação de todos os trabalhadores e reformados na greve geral marcada para o dia 24, considerando que esta "pode ser a maior de sempre" em Portugal.

Jerónimo de Sousa apelou hoje, na Baixa da Banheira, à greve geral 


"Se os trabalhadores perceberem a força que têm, esta gente será derrotada, será afastada do poder", afirmou Jerónimo de Sousa, no final de um desfile de protesto promovido pelo PCP contra o "pacto de agressão" que PS, PSD e CDS-PP acordaram com a "troika" de ajuda externa, na freguesia da Baixa da Banheira.
"Há aqui um objectivo comum de convergência que pode levar a que seja realizada a maior greve geral de sempre no nosso país", considerou.
Segundo o líder comunista, a 'troika' da ajuda externa veio "abençoar" um dos objectivos do Governo, a diminuição dos salários no privado, que se soma a outras penalizações aos trabalhadores deste sector.
A 'troika' credora de Portugal, constituída pelo Banco Central Europeu, a União Europeia e o Fundo Monetário Internacional, defendeu na quarta-feira que o sector privado deve seguir o exemplo do público e aplicar reduções salariais, "a fim de melhorar a competitividade dos custos da mão-de-obra".
Questionado sobre esta recomendação, Jerónimo de Sousa disse que "em primeiro lugar é importante precisar se é uma recomendação da 'troika' ou se é um objectivo do Governo", considerando a seguir que se trata "do velho esquema do costume".



Agência de Notícias

Comentários