Setúbal recupera antigo Banco de Portugal


Edifício vai ser espaço para eventos culturais e serviços da cidade

O antigo edifício do Banco de Portugal, em Setúbal, deverá abrir as portas ao público já no próximo mês de Abril, albergando a Divisão de Cultura e Desporto da autarquia e a Galeria de Pintura Quinhentista, que até há bem pouco tempo se encontrava no Convento de Jesus.


Setúbal recupera antiga sede do Banco de Portugal na cidade 
Situado na Avenida Luísa Todi, o antigo edifício do Banco de Portugal, que também já foi sede da Aerset, assume, a par com o Mercado do Livramento, um protagonismo especial na história cultural da cidade e é uma referência a nível arquitectónico facto que levou a autarquia a adquirir, ao serviço de Finanças 8, de Lisboa, o imóvel (que nos últimos anos recebeu serviços de vários sectores) pelo valor de 451 mil euros.
Com o interior bastante degradado e a fachada a necessitar também de algumas reparações, o edifício está, desde há cerca de duas semanas, a ser alvo de obras de reparação as quais, como é óbvio, em nada irão alterar a fachada arquitectónica do imóvel. No entanto, o interior do mesmo para além de totalmente remodelado irá ser adaptado para ali funcionar a divisão de cultura e desporto da autarquia sadina, actualmente instalada num edifício fronteiro aos Paços do Concelho e onde as condições de trabalho não são as melhores, assim como a Galeria de Pintura Quinhentista que até há bem pouco tempo se encontrava no Convento de Jesus.
Fonte do gabinete da presidente da Câmara de Setúbal refere que aquele espaço irá ainda ser utilizado para outro tipo de eventos, nomeadamente de natureza cultural e que a sua abertura ao público deverá acontecer já no próximo mês de Abril.
Resta referir que estão a decorrer os procedimentos administrativos relativamente à classificação do antigo edifício, cuja decisão de abertura do procedimento foi publicada em Diário da Republica no dia 3 do corrente mês e onde se pode ler que aquele edifício é datado “do final do primeiro quartel do século XX, da autoria do arquitecto Arnaldo Adães Bermudes” e um “notável exemplar da arquitectura financeira, com uma linguagem eclética e decorativa”.

Agência de Notícias 

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