Tragédia desta quinta-feira reforça alerta para riscos junto à linha férrea
O silêncio da manhã no Pinhal Novo foi quebrado pelo som estridente de uma sirene. Eram cerca das 10 da manhã quando um homem de 82 anos foi colhido por um comboio junto à estação ferroviária, num ponto interdito ao público. Apesar da rápida chegada dos meios de socorro, nada foi possível fazer para salvar-lhe a vida.![]() |
| Incidente deu-se numa zona muito movimentada de comboios |
“O alerta chegou às 10 horas para um atropelamento ferroviário. Quando chegámos ao local, a vítima já apresentava ferimentos incompatíveis com a vida”, relata em comunicado o Corpo de Bombeiros Voluntários do Pinhal Novo.
Foram mobilizados um veículo de socorro, uma ambulância e sete operacionais, com o apoio da Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER) de Setúbal, da GNR e do Centro de Apoio Psicológico e Intervenção em Crise.
O homem, residente na freguesia, foi abalroado quando atravessava a linha férrea. O óbito foi declarado no local, perante a impotência das equipas de emergência. “Apresentamos as nossas mais sentidas condolências à família e amigos, nesta hora difícil”, acrescentou a corporação.
A circulação ficou afetada
A operação de socorro e a investigação condicionaram a circulação ferroviária. Às 12h10, a Fertagus informou nas redes sociais que a linha continuava a registar “atrasos significativos”. Passageiros aguardavam nos cais, alguns visivelmente perturbados com a ocorrência.
A operação de socorro e a investigação condicionaram a circulação ferroviária. Às 12h10, a Fertagus informou nas redes sociais que a linha continuava a registar “atrasos significativos”. Passageiros aguardavam nos cais, alguns visivelmente perturbados com a ocorrência.
Um problema recorrente
Embora a zona esteja vedada e sinalizada como perigosa, é comum ver pessoas a atravessar por ali diariamente, muitas vezes acompanhadas por crianças ou animais de estimação.
A travessia direta sobre os carris é um atalho tentador para alguns, mas extremamente perigoso, dado que por ali passam centenas de comboios todos os dias.
Autoridades e operacionais alertam para a necessidade de “maior consciência individual e maior fiscalização”.
Embora a zona esteja vedada e sinalizada como perigosa, é comum ver pessoas a atravessar por ali diariamente, muitas vezes acompanhadas por crianças ou animais de estimação.
A travessia direta sobre os carris é um atalho tentador para alguns, mas extremamente perigoso, dado que por ali passam centenas de comboios todos os dias.
Autoridades e operacionais alertam para a necessidade de “maior consciência individual e maior fiscalização”.
As autoridades reforçam que ignorar barreiras de segurança não é apenas ilegal, mas pode colocar vidas em risco - não só de quem atravessa, mas também de passageiros e trabalhadores ferroviários.
Ainda não se conhecem os motivos que levaram a vítima a entrar na linha. Este caso, porém, serve de alerta a toda a comunidade: antes de atravessar, pare, escute e olhe. Respeitar as zonas vedadas é respeitar a própria vida. Por mais curta que pareça a distância, o perigo é real e irreversível.
Ainda não se conhecem os motivos que levaram a vítima a entrar na linha. Este caso, porém, serve de alerta a toda a comunidade: antes de atravessar, pare, escute e olhe. Respeitar as zonas vedadas é respeitar a própria vida. Por mais curta que pareça a distância, o perigo é real e irreversível.
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