Palmela sem mar, mas com maré de música: festa transforma vila em capital da eletrónica

Sábado à noite, a vila será uma miragem eletrónica com DJs, areia verdadeira e vista para o infinito

Sob o olhar milenar do Castelo de Palmela, onde outrora marcharam cavaleiros e ecoaram batalhas, prepara-se agora uma celebração de outro calibre - com beats no lugar de tambores, luzes no lugar de archotes, e uma pista de dança suspensa sobre o mundo. A Palmela Beach Party está de volta este sábado, 26 de Julho, e promete transformar o miradouro Detrás de São Pedro num oásis de som, areia e verão - mesmo sem mar à vista. É a partir das 18 horas e prolonga-se até às três da madrugada. 
Música, areia e beats com vista para o infinito

“Palmela não tem praia, mas nós trazemo-la até cá. Em forma de som, areia, sentimento e liberdade total”, afirma Mário Cabica, da Sociedade Filarmónica Palmelense "Os Loureiros", uma das entidades organizadoras ao lado da produtora Água Benta. A ADN – Agência de Notícias é parceira oficial da festa e entrevistou, em exclusivo, os elementos da organização. 
Com um cartaz de luxo totalmente nacional, a programação aposta na diversidade e na qualidade. A noite será comandada por nomes lendários e novas forças da eletrónica nacional: DJ Vibe, mestre absoluto das pistas portuguesas; Xinobi, criador de atmosferas dançantes e narrativas sonoras; um intenso B2B entre Whitenoise e Nox; e o inconfundível Clemente, com a sua sonoridade envolvente.
Mas não é só o som que eleva a experiência. O cenário é de postal - com vista para Setúbal, a Serra da Arrábida, o mar ao longe e um céu aberto à festa. “É o melhor ambiente do país. Temos o castelo nas costas, a vista à frente para a serra e toda a energia de Palmela a vibrar”, sublinha Daniel Anselmo, um dos irmãos por detrás da produtora Água Benta.

Um festival nas alturas e à altura
Quem entra, fica. Uma das regras da Palmela Beach Party é clara: não é permitida a reentrada no recinto após a entrada. Mas ninguém vai querer sair - com opções de restauração como as pizzas artesanais da Don Formozzini e os hambúrgueres smash da Burguesa, além de bebidas patrocinadas por marcas como Johnnie Walker, Bud e Corona, tudo está pensado para manter os sentidos bem ocupados.
“O objetivo foi garantir todas as condições para que quem entre no recinto possa permanecer confortavelmente até ao fim”, sublinhou Mário Cabica, representante da Sociedade Filarmónica Palmelense "Os Loureiros".

Uma praia criada à mão
Apesar da distância do mar, Palmela terá areia - literalmente. O miradouro será transformado num verdadeiro ambiente de praia, com cenários de verão, luzes quentes e um ambiente onde “o impossível acontece”. “Queremos criar um marco cultural e musical na região. Uma praia em Palmela, ainda que simbólica, com tudo o que um festival deve ter”, garante Ricardo Anselmo, também da Água Benta.
A festa não quer ser apenas mais um evento: quer marcar território no mapa nacional dos festivais de verão. Embora a edição deste ano conte apenas com DJs portugueses, há já planos para incluir nomes internacionais nas próximas edições - “mas sem nunca tirar o foco da música feita em Portugal”, afirma Ricardo.

Como uma onda... como uma maré de boas energias 
“Pamela tem isto. Tem o miradouro, tem as infraestruturas, tem esta energia e temos o apoio da Câmara de Palmela ”, remata Daniel, com o entusiasmo de quem acredita que até o mar pode nascer onde nunca existiu - nem que seja por uma noite.
Palmela Beach Party não é apenas uma festa. É um manifesto artístico e cultural que celebra o espírito livre, a inovação e a força da comunidade local. Quando o sol se põe e os primeiros beats ecoarem pelas muralhas, o miradouro vai transformar-se e tu vais querer fazer parte desta maré.
A Palmela Beach Party não é apenas um evento: é uma celebração da identidade, da paisagem e da vanguarda electrónica feita em Portugal. Uma pista de dança celestial com vista panorâmica, onde cada batida ecoa entre muralhas e estrelas. 

Agência de Notícias 
Fotografia: Palmela Beach Party 

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