“Palmela não vira costas”: Álvaro Amaro confronta ministra sobre futuro dos trabalhadores
O presidente da Câmara Municipal de Palmela, Álvaro Amaro, voltou a colocar a situação da Vanpro no centro do debate público, ao questionar diretamente a ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Maria do Rosário Palma Ramalho, sobre os impactos laborais provocados pelo encerramento anunciado da empresa, localizada no Parque Industrial da Autoeuropa. Álvaro Amaro desafia ministra do a intervir num processo que pode deixar 350 pessoas sem emprego no início de 2026.![]() |
Clima de incerteza entre os 350 funcionários que podem perder o emprego |
Álvaro Amaro, dirigiu-se à ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Maria do Rosário Palma Ramalho, para obter esclarecimentos urgentes sobre o futuro dos trabalhadores da Vanpro, empresa sediada no Parque Industrial da Autoeuropa. Álvaro Amaro mostrou-se disponível para reunir com a tutela, apelando a uma resposta célere e concreta.
A Vanpro, fornecedora de assentos automóveis à Autoeuropa há mais de 30 anos, prepara-se para encerrar definitivamente no início de 2026, após perder o contrato com a gigante alemã para outra empresa. A decisão era esperada desde que, há dois anos, a Autoeuropa iniciou concursos para fornecimento de componentes do seu novo modelo.
Informações recolhidas pela autarquia junto da direção da empresa, das comissões de trabalhadores e dos sindicatos alimentavam a esperança de que a nova empresa adjudicatária integrasse a maioria dos profissionais da Vanpro, muitos deles com décadas de experiência e elevada especialização.
Contudo, os dados mais recentes revelam que apenas 125 dos 475 trabalhadores terão garantida a transição, deixando 350 pessoas, entre as quais vários casais, em situação de grande incerteza e preocupação.
Perante este cenário, Álvaro Amaro questionou diretamente a ministra sobre os mecanismos que o Governo tem à disposição para proteger os direitos destes trabalhadores, que garantias sociais estão previstas e o que está a ser ponderado para evitar a perda de empregos numa área carente de mão-de-obra qualificada.
A Autoeuropa, em Palmela, mantém-se como uma das maiores exportadoras nacionais e um dos principais empregadores da região. Assim, o autarca reforça que o impacto do encerramento da Vanpro vai muito além da empresa, afetando diretamente o equilíbrio económico e social de Palmela, da região de Setúbal e até da economia nacional.
A Vanpro, fornecedora de assentos automóveis à Autoeuropa há mais de 30 anos, prepara-se para encerrar definitivamente no início de 2026, após perder o contrato com a gigante alemã para outra empresa. A decisão era esperada desde que, há dois anos, a Autoeuropa iniciou concursos para fornecimento de componentes do seu novo modelo.
Informações recolhidas pela autarquia junto da direção da empresa, das comissões de trabalhadores e dos sindicatos alimentavam a esperança de que a nova empresa adjudicatária integrasse a maioria dos profissionais da Vanpro, muitos deles com décadas de experiência e elevada especialização.
Contudo, os dados mais recentes revelam que apenas 125 dos 475 trabalhadores terão garantida a transição, deixando 350 pessoas, entre as quais vários casais, em situação de grande incerteza e preocupação.
Perante este cenário, Álvaro Amaro questionou diretamente a ministra sobre os mecanismos que o Governo tem à disposição para proteger os direitos destes trabalhadores, que garantias sociais estão previstas e o que está a ser ponderado para evitar a perda de empregos numa área carente de mão-de-obra qualificada.
A Autoeuropa, em Palmela, mantém-se como uma das maiores exportadoras nacionais e um dos principais empregadores da região. Assim, o autarca reforça que o impacto do encerramento da Vanpro vai muito além da empresa, afetando diretamente o equilíbrio económico e social de Palmela, da região de Setúbal e até da economia nacional.
Sindicato e empresa confirmam números
Para os que ficam para trás, resta a esperança de um novo ciclo. A previsão do arranque da produção de um veículo elétrico na Autoeuropa, em 2027, poderá vir a criar novas oportunidades, reabrindo a porta à reintegração de parte destes trabalhadores na indústria automóvel.
A Brose Sitech confirmou a criação de 125 vagas para acolher alguns dos trabalhadores da Vanpro, mas a grande maioria - 350 pessoas - continua sem destino definido. Ainda assim, os representantes laborais conseguiram negociar uma compensação de 1,2 salários por ano de serviço e um prémio mínimo de 1800 euros. As negociações continuam, e há esperança de novas oportunidades com o futuro modelo elétrico da Autoeuropa, previsto para 2027.
Para os que ficam para trás, resta a esperança de um novo ciclo. A previsão do arranque da produção de um veículo elétrico na Autoeuropa, em 2027, poderá vir a criar novas oportunidades, reabrindo a porta à reintegração de parte destes trabalhadores na indústria automóvel.
A Brose Sitech confirmou a criação de 125 vagas para acolher alguns dos trabalhadores da Vanpro, mas a grande maioria - 350 pessoas - continua sem destino definido. Ainda assim, os representantes laborais conseguiram negociar uma compensação de 1,2 salários por ano de serviço e um prémio mínimo de 1800 euros. As negociações continuam, e há esperança de novas oportunidades com o futuro modelo elétrico da Autoeuropa, previsto para 2027.
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