“Onde está a mãe?”: Criança aparece sozinha em estação cheia de passageiros
A tranquilidade matinal da estação ferroviária de Pinhal Novo foi interrompida esta sexta-feira por uma situação preocupante: um menino de apenas cinco anos foi encontrado a vaguear sozinho, sem qualquer adulto por perto. O alerta partiu de populares que se aperceberam da presença do menor e contactaram de imediato a Guarda Nacional Republicana (GNR). A criança já foi entregue à mãe mas continua a ser investigado.![]() |
Pinhal Novo: cenário do mais recente susto com uma criança sozinha |
O alerta chegou à GNR nesta sexta-feira de manhã: uma criança, com não mais do que cinco anos, estava sozinha a vaguear pela estação ferroviária de Pinhal Novo. Nenhum adulto por perto. Nenhuma explicação. Apenas o olhar perdido de um menino em pleno caos dos transportes.
Populares aperceberam-se da situação e, sem hesitar, contactaram as autoridades. Quando os militares chegaram, confirmaram o cenário: o menor estava sozinho, sem qualquer acompanhamento.
A resposta da GNR foi imediata. Iniciaram diligências para identificar a criança e localizar familiares. Com a ajuda de entidades competentes, conseguiram contactar a mãe, que se dirigiu de imediato à estação. O menino foi-lhe entregue pouco depois - bem de saúde e sem ferimentos visíveis.
Mas a história não termina aí. Apesar do reencontro, o caso será agora investigado. A Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ) foi chamada a avaliar o sucedido. Situações como esta, segundo a GNR, são sempre sinalizadas, especialmente quando há dúvidas sobre as circunstâncias que deixaram a criança desacompanhada num espaço público.
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Autoridades em alerta após vários menores encontrados sozinhos |
A pergunta que fica no ar é inquietante: estamos a falhar na supervisão das nossas crianças?
A GNR não avança, para já, com mais pormenores sobre o caso do menino de Pinhal Novo. Não se sabe se se afastou sozinho ou se houve negligência direta. Mas o que é certo é que a estação ferroviária não é lugar para uma criança estar sem supervisão e os últimos dias mostram que o problema pode estar a tornar-se recorrente.
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