Terra treme em Portugal: Sismo sentido de Lisboa ao Algarve
Portugal sentiu esta segunda-feira, às 13h24, um sismo de magnitude 4,7 na escala de Richter, com epicentro a cerca de 14 quilómetros a sudoeste do Seixal. De acordo com o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), o abalo foi sentido com maior intensidade em Lisboa e Setúbal, mas não há registo de danos pessoais ou materiais. O tremor foi particularmente notado nos concelhos de Sintra, Almada e Sesimbra, onde a intensidade máxima atingiu o nível V na escala de Mercalli modificada. Este nível indica que o sismo foi percecionado no exterior e poderá ter provocado a queda de pequenos objetos dentro de edifícios.![]() |
Proteção Civil alerta para possíveis réplicas nos próximos dias |
O sismo levou a que escolas fossem evacuadas de forma preventiva em Almada e Seixal, dois dos concelhos onde o abalo foi sentido com maior intensidade. Na Costa de Caparica, a poucos quilómetros do epicentro, duas escolas do primeiro ciclo foram evacuadas, afirma o presidente da Junta de Freguesia José Ricardo Martins.
"Houve uma evacuação preventiva em duas escolas e as crianças permanecem no recreio para prevenção de possíveis réplicas", disse o autarca, perto das 14.30 horas. Nesta freguesia, houve relatos de fissuras em varandas de prédios, mas conforme refere José Ricardo Martins, "nada de alarmante".
Apesar de o epicentro se localizar na Península de Setúbal, o abalo fez-se sentir em diversas regiões, desde Coimbra, no Centro, até Albufeira e Portimão, no Algarve. Cascais, Lisboa, Oeiras, Vila Franca de Xira e vários concelhos do distrito de Setúbal também reportaram a sensação do tremor.
A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) confirmou que não há registo de danos e apelou à calma da população, alertando para a possibilidade de réplicas. "Caso se justifique, emitiremos novas informações", referiu a entidade em comunicado.
O Centro Sismológico Euro-Mediterrânico indicou inicialmente uma magnitude de 5,0 na escala de Richter, mas o IPMA ajustou os dados para 4,7 após análise detalhada.
Especialistas alertam que, após um sismo desta magnitude, são expectáveis réplicas. Vítor Silva, diretor do Risco Sísmico da Fundação Global Earthquake Model, explica que "sempre que existe um sismo, ocorrem várias réplicas, e este não será exceção".
A forte procura por informação levou ao colapso temporário do site do IPMA, impedindo o acesso a dados oficiais sobre o sismo. O Movimento Cidadãos pela Cibersegurança criticou a falha, sublinhando que o problema já ocorreu no ano passado. "Quando acontecer um sismo de maior magnitude, é preocupante pensar que os sistemas do IPMA podem não ser resilientes ao aumento de acessos", alertou a organização.
Embora sem danos registados, este evento reforça a necessidade de preparação para futuros sismos. Especialistas apelam à população para estar informada e conhecer os procedimentos de segurança em caso de tremor de terra.
O comandante da Proteção Civil de Almada, António Godinho, reforçou a importância da preparação da população para futuros eventos sísmicos, sublinhando que todas as pessoas devem ter kits de emergência pessoais, mantimentos para as primeiras 48 a 72 horas e um plano de emergência familiar. "Quer Almada, quer toda a área metropolitana de Lisboa, são áreas que estão sujeitas a sismos. É normal que possamos no futuro vir a ter um sismo com um maior significado que este e, por isso, temos que nos preparar todos, não só as autoridades, mas também as populações, para poderem fazer face a este tipo de situações", alertou.
Além disso, explicou que, durante um sismo, há três passos essenciais para garantir a segurança: "baixar, proteger e aguardar que passe". O alerta surge numa altura em que os especialistas reforçam a possibilidade de réplicas nos próximos dias.
A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) confirmou que não há registo de danos e apelou à calma da população, alertando para a possibilidade de réplicas. "Caso se justifique, emitiremos novas informações", referiu a entidade em comunicado.
O Centro Sismológico Euro-Mediterrânico indicou inicialmente uma magnitude de 5,0 na escala de Richter, mas o IPMA ajustou os dados para 4,7 após análise detalhada.
Especialistas alertam que, após um sismo desta magnitude, são expectáveis réplicas. Vítor Silva, diretor do Risco Sísmico da Fundação Global Earthquake Model, explica que "sempre que existe um sismo, ocorrem várias réplicas, e este não será exceção".
O especialista estima que, nas próximas 24 horas, possam registar-se até três sismos de magnitude 3, e entre 8 a 10 novos abalos ao longo da semana.
Apesar de não ter causado estragos, este tremor levanta preocupações sobre a vulnerabilidade das infraestruturas portuguesas. "A proximidade do epicentro de zonas densamente povoadas é um fator a ter em conta em futuros eventos sísmicos", destacou Miguel Miranda, antigo presidente do IPMA.
Site do IPMA caiu após o sismo
Apesar de não ter causado estragos, este tremor levanta preocupações sobre a vulnerabilidade das infraestruturas portuguesas. "A proximidade do epicentro de zonas densamente povoadas é um fator a ter em conta em futuros eventos sísmicos", destacou Miguel Miranda, antigo presidente do IPMA.
Site do IPMA caiu após o sismo
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Por precaução algumas escolas foram evacuadas |
Embora sem danos registados, este evento reforça a necessidade de preparação para futuros sismos. Especialistas apelam à população para estar informada e conhecer os procedimentos de segurança em caso de tremor de terra.
O comandante da Proteção Civil de Almada, António Godinho, reforçou a importância da preparação da população para futuros eventos sísmicos, sublinhando que todas as pessoas devem ter kits de emergência pessoais, mantimentos para as primeiras 48 a 72 horas e um plano de emergência familiar. "Quer Almada, quer toda a área metropolitana de Lisboa, são áreas que estão sujeitas a sismos. É normal que possamos no futuro vir a ter um sismo com um maior significado que este e, por isso, temos que nos preparar todos, não só as autoridades, mas também as populações, para poderem fazer face a este tipo de situações", alertou.
Além disso, explicou que, durante um sismo, há três passos essenciais para garantir a segurança: "baixar, proteger e aguardar que passe". O alerta surge numa altura em que os especialistas reforçam a possibilidade de réplicas nos próximos dias.
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