CDU aposta em rosto conhecido para suceder a Álvaro Amaro
No final do ano, Álvaro Amaro deixará a presidência da Câmara Municipal de Palmela, após cumprir o limite legal de três mandatos. Para ocupar o cargo, a CDU aposta numa figura já conhecida: Ana Teresa Vicente, que presidiu à autarquia entre 2001 e 2013 e agora concorre para um novo ciclo autárquico.![]() |
Ana Teresa Vicente regressa à corrida autárquica em Palmela |
A decisão foi tomada por unanimidade pela Comissão Concelhia de Palmela do PCP, que convidou Ana Teresa Vicente para encabeçar a lista da Coligação Democrática Unitária (CDU) nas próximas eleições autárquicas. A escolha deixou de fora nomes como Luís Miguel Calha, atual vice-presidente da câmara, e Carlos de Almeida, presidente da Junta de Freguesia do Pinhal Novo, que também eram apontados à liderança.
"Esta indicação resulta da auscultação a militantes e amigos do PCP e da CDU que tem vindo a decorrer", afirmam os comunistas.
Ana Teresa Vicente tem uma longa trajetória na política local. Além dos 12 anos à frente da Câmara Municipal de Palmela, entre 2013 e 2021 presidiu à Assembleia Municipal, onde continua atualmente como eleita da CDU. A sua experiência e envolvimento na gestão autárquica são os trunfos que a CDU pretende destacar nesta candidatura.
O partido ainda não divulgou os nomes que irão compor a lista para a Assembleia Municipal e as juntas de freguesia, estando o processo de seleção em curso. A CDU prometeu anunciar os candidatos às quatro freguesias do concelho nos próximos meses.
Uma carreira marcada pela gestão pública
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CDU aposta na experiência para manter a liderança no município |
Ao longo da sua carreira, acumulou vários cargos públicos, como membro da Comissão Coordenadora do Fórum Mundial de Autoridades Locais desde 2003, vice-presidente da Junta Metropolitana de Lisboa (2001-2004) e presidente da Associação de Municípios da Região de Setúbal (2006).
Agora, a CDU aposta novamente em Ana Teresa Vicente para dar continuidade ao projeto político que lidera o município desde as primeiras eleições democráticas para o poder local. Resta saber se os eleitores vão aprovar este regresso.
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