Veia abrem mais uma edição do festival Palmela Wine Jazz
O projeto musical “Veia”, de Elisa Rodrigues (voz) e Isabel Rato (piano), abre o “Palmela Wine Jazz” , Festival que decorrerá já este fim de semana no Parque Venâncio Ribeiro da Costa, junto ao castelo. A iniciativa resulta de uma parceria da Câmara de Palmela com a Associação da Rota de Vinhos da Península de Setúbal. Paralelamente, o programa de concertos do Festival oferece cinco espetáculos, apresentados no anfiteatro do Parque e um no Castelo de Palmela (Bobo da Corte), com um enquadramento onde poderá usufruir, ainda, da “vila miradouro” e das suas paisagens, com a Serra da Arrábida no horizonte. Além dos Veia, há concertos de Toots Thielemans, Zé Soares e Maria João Matos, trio Paula Sousa, Mário Franco e Beatriz Nunes. Ricardo Toscano Trio fecha o festival no domingo. |
A 7ª edição do festival contará com uma Feira de Vinhos, entre as 14 e as 20 horas, e concertos no anfiteatro ao ar livre. Paralelamente, no castelo, decorrerão alguns espetáculos promovidos pela Taverna o Bobo da Corte, parceira do Palmela Wine Jazz, e ainda atividades de turismo cultural.
“Promover os vinhos da Península de Setúbal, aliando-os ao universo criativo do jazz e, consequentemente, conquistando novos públicos e visitantes são os objetivos do Palmela Wine Jazz”, pode ler-se em comunicado.
Os produtores presentes no evento – Filipe Palhoça Vinhos, Casa Ermelinda Freitas, Vinhos Herança Sanheiro, ASL Tomé, Adega de Palmela, Adega Camolas, Fernão Pó Adega e Herdade Canal Caveira – têm um conjunto de ofertas destinadas aos compradores, disponíveis em horários específicos.
Saca-rolhas personalizados, chapéus, queijos, mangas refrigeradoras, sacos ou garrafas de vinho são algumas das ofertas desta Feira de Vinhos, onde poderá, também, conhecer as novidades ou quem está “nos bastidores” do seu vinho preferido, ao ritmo do jazz.
O quarteto, liderado por Gonçalo Sousa na harmónica, inclui Hugo Lobo no piano, André Carvalho no contrabaixo e Miguel Fernandez na bateria. No tributo interpretam-se alguns dos temas mais populares da carreira de Toots, tais como Bluesette, Começar de Novo ou Sicilienne (J.S.Bach), com arranjos sofisticados onde o sentimento e a emoção são a essência, fazendo jus à célebre afirmação de Toots que referia que procurava sempre tocar "in that little space between a smile and a tear”.
O festival conta com os apoios da Comissão Vitivinícola Regional da Península de Setúbal e de empresas do Programa “Mecenas de Palmela”.
Cinco concertos junto ao castelo de Palmela
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| Veia abre Wine Jazz este sábado |
O projeto musical “Veia”, de Elisa Rodrigues (voz) e Isabel Rato (piano), abre o “Palmela Wine Jazz” 2021, Festival no Parque Venâncio Ribeiro da Costa (junto ao Castelo de Palmela).
No concerto, que acontecerá às 16 horas, no anfiteatro do Parque, conheça este duo feminino do panorama jazzístico nacional. Ambas alcançaram destaque e reconhecimento imediatos com os seus discos de estreia.
Elisa Rodrigues foi considerada cantora revelação jazz com “Heart Mouth Dialogues”, dirigido por Júlio Resende, e Isabel Rato, tornou-se num dos nomes femininos mais relevantes da nova geração de compositores Jazz com “Para além da curva da estrada”.
“Veia” surge de uma grande admiração mútua, da vontade de unir visões e deixar a empatia pessoal transbordar para o domínio da música. Com uma sonoridade quente mas crua, na medida em que se foca no essencial, sem grandes distrações. Voz e piano apenas, num pulsar intenso.
"Um Sorriso para o Toots" é o concerto de tributo ao grande maestro da harmónica, o jazzista belga Toots Thielemans, protagonizado pelo Gonçalo Sousa Quarteto, que vai estar no “Palmela Wine Jazz” no dia 10 de Julho, às 19 horas, no anfiteatro do Parque Venâncio Ribeiro da Costa.Elisa Rodrigues foi considerada cantora revelação jazz com “Heart Mouth Dialogues”, dirigido por Júlio Resende, e Isabel Rato, tornou-se num dos nomes femininos mais relevantes da nova geração de compositores Jazz com “Para além da curva da estrada”.
“Veia” surge de uma grande admiração mútua, da vontade de unir visões e deixar a empatia pessoal transbordar para o domínio da música. Com uma sonoridade quente mas crua, na medida em que se foca no essencial, sem grandes distrações. Voz e piano apenas, num pulsar intenso.
O quarteto, liderado por Gonçalo Sousa na harmónica, inclui Hugo Lobo no piano, André Carvalho no contrabaixo e Miguel Fernandez na bateria. No tributo interpretam-se alguns dos temas mais populares da carreira de Toots, tais como Bluesette, Começar de Novo ou Sicilienne (J.S.Bach), com arranjos sofisticados onde o sentimento e a emoção são a essência, fazendo jus à célebre afirmação de Toots que referia que procurava sempre tocar "in that little space between a smile and a tear”.
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O duo Zé Soares (guitarra) e Maria João Matos (voz) vai estar no Castelo de Palmela (Bobo da Corte), no sábado, às 20 horas, para um concerto integrado no “Palmela Wine Jazz”.
Este projeto surgiu com o gosto comum pelos grandes clássicos do cancioneiro americano. A vontade de poder interpretá-los, juntou um repertório de temas de grandes compositores como Gershwin, Cole Porter, entre outros. É uma viagem a temas que fazem parte de um passado musical que fez e faz a história do jazz e que pretendem que esteja sempre presente.
Este projeto surgiu com o gosto comum pelos grandes clássicos do cancioneiro americano. A vontade de poder interpretá-los, juntou um repertório de temas de grandes compositores como Gershwin, Cole Porter, entre outros. É uma viagem a temas que fazem parte de um passado musical que fez e faz a história do jazz e que pretendem que esteja sempre presente.
O trio Paula Sousa, Mário Franco e Beatriz Nunes apresenta o seu recente disco, “À espera do futuro”, a 10 de Julho, às 21h30.
Com trabalhos anteriores em nome próprio reconhecidos pela crítica e público, os três músicos juntam-se agora num disco de composições inéditas da pianista, do contrabaixista e da cantora, lançado em março de 2021. Após um primeiro concerto na Alemanha, em Fevereiro de 2020, a afinidade estética dos três músicos, entre o jazz, a música erudita e a música de tradição portuguesa, levou à colaboração que agora se materializa no lançamento do primeiro disco. “À espera do futuro” deriva de uma sensação de suspensão do tempo, resultado do hiato pandémico em que a maior parte da música foi elaborada, oscilando entre a catástrofe e a esperança.
Com trabalhos anteriores em nome próprio reconhecidos pela crítica e público, os três músicos juntam-se agora num disco de composições inéditas da pianista, do contrabaixista e da cantora, lançado em março de 2021. Após um primeiro concerto na Alemanha, em Fevereiro de 2020, a afinidade estética dos três músicos, entre o jazz, a música erudita e a música de tradição portuguesa, levou à colaboração que agora se materializa no lançamento do primeiro disco. “À espera do futuro” deriva de uma sensação de suspensão do tempo, resultado do hiato pandémico em que a maior parte da música foi elaborada, oscilando entre a catástrofe e a esperança.
A fechar o programa de concertos do “Palmela Wine Jazz”, Ricardo Toscano Trio atua no Anfiteatro do Parque Venâncio Ribeiro da Costa, em Palmela, a 11 de Julho, às 19 horas.
Formado por Ricardo Toscano (Saxofone Alto), Romeu Tristão (Contrabaixo) e João Pereira (Bateria), se em termos formais o som do trio reporta aos anos de 1950 e 1960, já no que diz respeito ao conteúdo é, sem dúvida, um produto do nosso tempo, refinado e sofisticado, sem perder urgência.
Desta associação a três muito poderá resultar, com a certeza de que o jazz que criarem será vivido, intenso, autêntico e muito afirmativo, sem medos nem antecipados pedidos de desculpa. Um jazz com alma e personalidade, as duas principais características que fazem deste género musical, em qualquer parte do mundo, aquilo que é.
Formado por Ricardo Toscano (Saxofone Alto), Romeu Tristão (Contrabaixo) e João Pereira (Bateria), se em termos formais o som do trio reporta aos anos de 1950 e 1960, já no que diz respeito ao conteúdo é, sem dúvida, um produto do nosso tempo, refinado e sofisticado, sem perder urgência.
Desta associação a três muito poderá resultar, com a certeza de que o jazz que criarem será vivido, intenso, autêntico e muito afirmativo, sem medos nem antecipados pedidos de desculpa. Um jazz com alma e personalidade, as duas principais características que fazem deste género musical, em qualquer parte do mundo, aquilo que é.
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