Decisão sobre terminal de contentores conhecida em breve
Com a Trafaria descartada de vez, o novo terminal de contentores de Lisboa caminha a passos largos para se instalar de vez no Barreiro. O presidente da Câmara do Barreiro, Carlos Humberto, disse esperar que até ao final do mês seja tomada uma decisão definitiva e reafirma que o concelho é o único local que está a ser estudado. A zona da Siderurgia Nacional, no Seixal, foi outro local "conhecido" mas o presidente da autarquia afirma que "a zona não reúne condições".
“Está em discussão pública e penso que até ao fim deste mês, meados do próximo, será encontrada a decisão definitiva. O único espaço que está a ser estudado é o Barreiro e sabemos que está ser previsto um investimento também no Seixal, mas por questões diferentes”, afirmou líder da Câmara do Barreiro, em declarações à agência Lusa.
Carlos Humberto destacou ainda os elevados investimentos previstos no relatório do grupo de trabalho para as infraestruturas de elevado valor acrescentado para a atividade portuária nos casos de Barreiro, Seixal, Setúbal, Sines e Lisboa.
“Estamos a acompanhar a par e passo e estamos a intervir nesta questão importante. Os municípios da Península de Setúbal têm posição comum sobre o assunto e acreditamos que podemos articular uma posição com os municípios da margem norte. Estamos a trabalhar nesse sentido e acreditamos que será possível falarmos a uma só voz”, defendeu.
Já o autarca do Seixal, Joaquim Santos, admitiu que a zona da Siderurgia não tem as condições técnicas necessárias para um terminal de contentores “deep sea”.
“Alguns pensam que um porto deep sea pode ser colocado no rio Coina. As obras de engenharia fazem tudo, mas é preciso pensar no investimento necessário. Na Siderurgia, para além de ser zona estreita, tem apenas cinco metros de profundidade e os navios precisam de 15 metros. O Barreiro tem outras condições”, diz o presidente da autarquia do Seixal.
Apesar disso, o autarca salientou que este assunto deve ser discutido "em conjunto e que se deve ter em conta os restantes investimentos necessários".
A construção de um “novo terminal de contentores deep sea” no rio Tejo é uma das prioridades do relatório do grupo de trabalho para as infraestruturas de elevado valor acrescentando, nomeado pelo Governo.
O documento, conhecido em Janeiro, define um total de 30 projetos prioritários para os próximos seis anos, num investimento global de 5.103,8 milhões de euros – 18 estão ligados ao setor marítimo, oito ao ferroviário, dois ao rodoviário e outros dois ao aeroportuário.
Agência de Notícias
Com a Trafaria descartada de vez, o novo terminal de contentores de Lisboa caminha a passos largos para se instalar de vez no Barreiro. O presidente da Câmara do Barreiro, Carlos Humberto, disse esperar que até ao final do mês seja tomada uma decisão definitiva e reafirma que o concelho é o único local que está a ser estudado. A zona da Siderurgia Nacional, no Seixal, foi outro local "conhecido" mas o presidente da autarquia afirma que "a zona não reúne condições".
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| Cidade do Barreiro quer receber terminal de contentores de Lisboa |
“Está em discussão pública e penso que até ao fim deste mês, meados do próximo, será encontrada a decisão definitiva. O único espaço que está a ser estudado é o Barreiro e sabemos que está ser previsto um investimento também no Seixal, mas por questões diferentes”, afirmou líder da Câmara do Barreiro, em declarações à agência Lusa.
Carlos Humberto destacou ainda os elevados investimentos previstos no relatório do grupo de trabalho para as infraestruturas de elevado valor acrescentado para a atividade portuária nos casos de Barreiro, Seixal, Setúbal, Sines e Lisboa.
“Estamos a acompanhar a par e passo e estamos a intervir nesta questão importante. Os municípios da Península de Setúbal têm posição comum sobre o assunto e acreditamos que podemos articular uma posição com os municípios da margem norte. Estamos a trabalhar nesse sentido e acreditamos que será possível falarmos a uma só voz”, defendeu.
Já o autarca do Seixal, Joaquim Santos, admitiu que a zona da Siderurgia não tem as condições técnicas necessárias para um terminal de contentores “deep sea”.
“Alguns pensam que um porto deep sea pode ser colocado no rio Coina. As obras de engenharia fazem tudo, mas é preciso pensar no investimento necessário. Na Siderurgia, para além de ser zona estreita, tem apenas cinco metros de profundidade e os navios precisam de 15 metros. O Barreiro tem outras condições”, diz o presidente da autarquia do Seixal.
Apesar disso, o autarca salientou que este assunto deve ser discutido "em conjunto e que se deve ter em conta os restantes investimentos necessários".
A construção de um “novo terminal de contentores deep sea” no rio Tejo é uma das prioridades do relatório do grupo de trabalho para as infraestruturas de elevado valor acrescentando, nomeado pelo Governo.
O documento, conhecido em Janeiro, define um total de 30 projetos prioritários para os próximos seis anos, num investimento global de 5.103,8 milhões de euros – 18 estão ligados ao setor marítimo, oito ao ferroviário, dois ao rodoviário e outros dois ao aeroportuário.
Agência de Notícias
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