Homem barricado em restaurante foi morto pela GNR. Militar também morre
Duas grandes explosões, seguidas de tiros, cerca das 5.15 horas da madrugada deste domingo, sinalizaram o fim de quase sete horas de tensão no restaurante "O Refúgio", em Pinhal Novo. O suspeito foi morto no assalto da GNR, que encontrou o refém, um agente daquela força, já sem vida no interior do estabelecimento. Há mais três militares feridos e ainda dois civis, um homem e uma mulher. De registar ainda a morte de um cão da GNR que participou no regaste e o ferimento grave noutro.
"Após seis horas de negociações, era preciso intervir", explicou o comandante do departamento de Relações Públicas da GNR de Setúbal, tenente-coronel Ribeiro Goulão, cerca das 6 horas da manhã, quando já se percebia que algo tinha acontecido.
"O suspeito insistia que não se entregava, que não se rendia", chegando a afirmar que estava pronto para morrer. "Tentamos tudo, mas não foi possível", disse o tenente-coronel Jorge Goulão.
No local ainda esteve um “amigo” do suspeito que terá tentado falar com ele mas, de acordo com testemunhos, o homem terá deixado de atender o telefone do restaurante e fechou as persianas do restaurante.
Cerca das 5.15 horas, a GNR forçou a entrada no restaurante. O suspeito reagiu a tiro e ainda tentou fazer explodir mais granadas. Os militares contra-atacaram e abateram o homem. No interior do estabelecimento encontraram o corpo, já sem vida, do militar que tinha ficado ferido no início do incidente, cerca das 23 horas de sábado. Na operação o suspeito [presume-se que seja de origem moldava], abateu um cão da brigada de intervenção e feriu outro.
Foi de imediato acionado apoio psicológico para a família do militar, um jovem ainda com poucos anos na Guarda, ao serviço no posto de Pinhal Novo. Um elemento da Associação de Profissionais da Guarda se encontra no local para se inteirar da situação.
Só os exames legais poderão confirmar a hora da morte do militar da GNR, mas as investigações preliminares apontam para que tenha morrido no início do confronto, quando uma patrulha reforçada da GNR foi recebida a tiro pelo sequestrador, no restaurante "O Refúgio", em Pinhal Novo.
Sequestrador sem exigências
O suspeito não explicou as motivações do sequestrador, que não fez qualquer exigência. Ao que foi possível apurar, terá jantado no restaurante e terá pagado, mas não se percebe como a situação se agravou. A GNR estabeleceu contacto telefónico com o homem, ao início da madrugada. "O estado de ansiedade e nervosismo do indivíduo" dificultou a tarefa dos negociadores, que tentaram obter "a rendição" do suspeito, que "não fez qualquer exigência", segundo o tenente-coronel Jorge Goulão.
Os incidentes começaram ao fim da noite de sábado, cerca das 23 horas, quando o indivíduo em causa começou a ameaçar os clientes e o proprietário do restaurante "O Refúgio", no Pinhal Novo, dizendo "alguém hoje vai morrer".
O proprietário do restaurante conseguiu chamar a GNR, que enviou para o local uma patrulha reforçada, recebida a tiro ao entrar no estabelecimento. Um militar foi atingido pelos disparos e ficou caído no restaurante, vindo a morrer entretanto, enquanto os restantes elementos da patrulha conseguiram evacuar as pessoas que estavam no restaurante.
O suspeito, ao ver a fuga para o exterior dos clientes e dos outros elementos da patrulha, lançou um explosivo para a rua, que se supõe ter sido uma granada, que ao rebentar feriu três militares e ainda um casal.
Dos três militares assistidos no hospital S. Bernardo, em Setúbal, dois tiveram alta ao início da madrugada deste domingo e um outro ficou em observações. Segundo algumas informações, tem muitos estilhaços no corpo, na sequência da explosão que apanhou os militares.
Um forte contingente policial foi destacado para o local, onde estiveram também elementos do Grupo de Operações Especiais da GNR.
Centenas de pessoas observaram o desenvolvimento da situação junto à zona delimitada em torno do restaurante, que se localiza na rua Eça de Queiroz, numa área residencial. Segundo o comandante do departamento de Relações Públicas da GNR de Setúbal, algumas habitações mais próximas do restaurante foram evacuadas.
Várias ambulâncias, veículos do Instituto Nacional de Emergência Médica e bombeiros das corporações de Pinhal Novo, Palmela, Moita, Montijo e Setúbal também acorreram ao local.
Agência de Notícias
Duas grandes explosões, seguidas de tiros, cerca das 5.15 horas da madrugada deste domingo, sinalizaram o fim de quase sete horas de tensão no restaurante "O Refúgio", em Pinhal Novo. O suspeito foi morto no assalto da GNR, que encontrou o refém, um agente daquela força, já sem vida no interior do estabelecimento. Há mais três militares feridos e ainda dois civis, um homem e uma mulher. De registar ainda a morte de um cão da GNR que participou no regaste e o ferimento grave noutro.
Sequestro acaba com morte de sequestrador e GNR esta madrugada |
"Após seis horas de negociações, era preciso intervir", explicou o comandante do departamento de Relações Públicas da GNR de Setúbal, tenente-coronel Ribeiro Goulão, cerca das 6 horas da manhã, quando já se percebia que algo tinha acontecido.
"O suspeito insistia que não se entregava, que não se rendia", chegando a afirmar que estava pronto para morrer. "Tentamos tudo, mas não foi possível", disse o tenente-coronel Jorge Goulão.
No local ainda esteve um “amigo” do suspeito que terá tentado falar com ele mas, de acordo com testemunhos, o homem terá deixado de atender o telefone do restaurante e fechou as persianas do restaurante.
Cerca das 5.15 horas, a GNR forçou a entrada no restaurante. O suspeito reagiu a tiro e ainda tentou fazer explodir mais granadas. Os militares contra-atacaram e abateram o homem. No interior do estabelecimento encontraram o corpo, já sem vida, do militar que tinha ficado ferido no início do incidente, cerca das 23 horas de sábado. Na operação o suspeito [presume-se que seja de origem moldava], abateu um cão da brigada de intervenção e feriu outro.
Foi de imediato acionado apoio psicológico para a família do militar, um jovem ainda com poucos anos na Guarda, ao serviço no posto de Pinhal Novo. Um elemento da Associação de Profissionais da Guarda se encontra no local para se inteirar da situação.
Só os exames legais poderão confirmar a hora da morte do militar da GNR, mas as investigações preliminares apontam para que tenha morrido no início do confronto, quando uma patrulha reforçada da GNR foi recebida a tiro pelo sequestrador, no restaurante "O Refúgio", em Pinhal Novo.
O suspeito não explicou as motivações do sequestrador, que não fez qualquer exigência. Ao que foi possível apurar, terá jantado no restaurante e terá pagado, mas não se percebe como a situação se agravou. A GNR estabeleceu contacto telefónico com o homem, ao início da madrugada. "O estado de ansiedade e nervosismo do indivíduo" dificultou a tarefa dos negociadores, que tentaram obter "a rendição" do suspeito, que "não fez qualquer exigência", segundo o tenente-coronel Jorge Goulão.
Como tudo começou
GNR garante que todas as tentativas de dialogo foram feitas |
O proprietário do restaurante conseguiu chamar a GNR, que enviou para o local uma patrulha reforçada, recebida a tiro ao entrar no estabelecimento. Um militar foi atingido pelos disparos e ficou caído no restaurante, vindo a morrer entretanto, enquanto os restantes elementos da patrulha conseguiram evacuar as pessoas que estavam no restaurante.
O suspeito, ao ver a fuga para o exterior dos clientes e dos outros elementos da patrulha, lançou um explosivo para a rua, que se supõe ter sido uma granada, que ao rebentar feriu três militares e ainda um casal.
Dos três militares assistidos no hospital S. Bernardo, em Setúbal, dois tiveram alta ao início da madrugada deste domingo e um outro ficou em observações. Segundo algumas informações, tem muitos estilhaços no corpo, na sequência da explosão que apanhou os militares.
Um forte contingente policial foi destacado para o local, onde estiveram também elementos do Grupo de Operações Especiais da GNR.
Centenas de pessoas observaram o desenvolvimento da situação junto à zona delimitada em torno do restaurante, que se localiza na rua Eça de Queiroz, numa área residencial. Segundo o comandante do departamento de Relações Públicas da GNR de Setúbal, algumas habitações mais próximas do restaurante foram evacuadas.
Várias ambulâncias, veículos do Instituto Nacional de Emergência Médica e bombeiros das corporações de Pinhal Novo, Palmela, Moita, Montijo e Setúbal também acorreram ao local.
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Agência de Notícias
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