Visitas ao Barracuda fragata D. Fernando e Glória a partir do final do ano
A Câmara de Almada considera que a construção do núcleo museológico da Marinha Portuguesa “é uma boa aposta para atrair mais turistas”, afirma o vereador do Desenvolvimento Social na autarquia. Neste sentido, a vinda do antigo submarino, Barracuda, para junto da fragata D. Fernando e Glória, em Almada, vai permitir “perpetuar as suas embarcações históricas”.
António Matos, titular da pasta do Desenvolvimento Social, assegura também que “é uma forma de valorizar a prática de atividades náuticas, na medida em que esta é uma forte tradição da região, e disponibilizar à população outro tipo de atração”.
A ideia de construir o polo museológico partiu da Câmara de Almada que, tendo já em doca seca a fragata D. Fernando e Glória, “decidiu apresentar esta proposta à Marinha Portuguesa”, salienta Bossa Dionísio, responsável pela musealização do submarino Barracuda. Esta aposta vai permitir a aquisição, por parte da população, “de dados importantes sobre a história destas embarcações e as suas particularidades”, visto que, durante as visitas, são realizadas “atividades educativas”, adianta Bossa Dionísio.
A iniciativa responde também à necessidade da Marinha Portuguesa de “perpetuar as suas embarcações históricas”, frisa o responsável pela musealização do Barracuda.
Fragata e Submarino vão ser pólos de atração
A fragata D. Fernando e Glória, que está na doca seca de Cacilhas há alguns anos, “já recebeu mais de 14 mil visitas”, pelo que António Matos acredita que “o projeto vai ser bem sucedido”. O submarino Barracuda ainda não está aberto ao público, mas “no final do ano as pessoas poderão ter acesso à exposição”, adianta o autarca.
Tendo em conta o protocolo assinado pela Câmara de Almada e a Marinha Portuguesa, inicia-se agora a construção do edifício que vai servir de antecâmara e apoio à exposição permanente do Barracuda e da Fragata D. Fernando II e Glória, o último navio de guerra à vela da Marinha Portuguesa. O objetivo da construção desta estrutura é “facilitar o acesso da população às exposições”, conclui o oficial da Marinha Portuguesa.
As duas embarcações estão a receber trabalhos de manutenção, pelo que, apesar de estar equipado como se fosse participar em missões, o submarino foi reestruturado de forma a garantir segurança aos visitantes.
Agência de Notícias
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