Câmara de Palmela assina acordo com Sindicato

Trabalhadores municipais vão trabalhar as 7 horas diárias

O STAL – Sindicato Nacional da Administração Local e Regional e a Câmara de Palmela vão assinar esta tarde, em Palmela, o Acordo Coletivo de Entidade Empregadora Pública. O acordo estabelece que os trabalhadores vão ser remunerados pelo trabalho extraordinário que realizem, num máximo de 200 horas anuais; o período normal de trabalho não poderá exceder as 35 horas semanais nem as 7 horas diárias. Os bancos de horas – proposta do Governo – também ficarão de fora deste acordo entre trabalhadores e a autarquia.  

Presidente da Câmara de Palmela assina acordo com STAL esta tarde

O acordo, diz o STAL, “é nada mais que um instrumento de regulamentação coletiva do trabalho (à semelhança dos que existem no sector privado: os ‘acordos de empresa’), fixa regras bem claras, para além das leis aplicadas à Administração Local, em relação a horários de trabalho, ao trabalho noturno, aos limites de trabalho extraordinário e em matéria de segurança e saúde”.
Segundo a nota do Sindicato Nacional da Administração Local e Regional, “os trabalhadores da Câmara de Palmela estão de parabéns, por terem conseguido um acordo que está consignado na lei, ao contrário de outras autarquias que ainda nem iniciaram o processo de negociação, sendo o STAL e a Câmara de Palmela as duas primeiras entidades do distrito de Setúbal, da Administração Local a acordarem este instrumento”.  

Acordo rejeita banco de horas
De um modo geral e após a publicação deste documento, os trabalhadores da Câmara Municipal vão ser remunerados pelo trabalho extraordinário que realizem, num máximo de 200 horas anuais; o período normal de trabalho não poderá exceder as 35 horas semanais nem as 7 horas diárias e terão um período de bonificação até ao limite máximo de 42 horas anuais.
No entanto, explica o STAL, este acordo “não engloba a adaptabilidade de horários/banco de horas, pretendido pelo Governo, porque prejudica a vida particular dos trabalhadores que seriam forçados a trabalhar de forma extraordinária em troca de folgas e não de remuneração”.
De acordo com os dirigentes do STAL, este acordo vem “melhorar as condições de vida dos trabalhadores consolidando as ligações laborais entre estes e a Câmara Municipal de Palmela”.
A assinatura do contracto realiza-se esta tarde na Biblioteca de Palmela, no Largo de S. João e contará com a presidente da autarquia, Ana Teresa Vicente.  

Paulo Jorge Oliveira 

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