BE contra Plano de Pormenor de Cacilhas

Bloco mostra impacto visual e urbanístico em Cacilhas do novo Plano de Pormenor 

O Bloco de Esquerda – Almada, realiza amanhã, dia 6 de Fevereiro, uma conferência de imprensa para apresentar a sua posição relativamente ao Plano de Pormenor de Reabilitação Urbana e Funcional de Cacilhas, que se encontra em fase final de consulta pública, e mostrar no terreno o impacto visual e urbanístico deste plano.

Plano de Pormenor de Cacilhas, em Almada, não agrada a BE 

Nesta conferência, os representantes do Bloco irão mostrar imagens das construções previstas para o local, onde assumem ser “evidente o impacto na paisagem e os obstáculos que serão criados no contacto entre a cidade e o rio Tejo”.
Face à importância deste assunto, o Bloco de Esquerda considera “indispensável que haja um verdadeiro debate público sobre este projeto que terá consequências enormes para a vida de Cacilhas, dos habitantes de Almada e de todos os que visitam a cidade”.
“Há vários aspetos deste projeto que suscitam uma grande preocupação, ao Bloco de Esquerda, entre eles a construção de uma torre de altura superior ao pórtico da Lisnave, que o executivo de Almada apresenta como o «novo ícone» e imagem de marca da cidade, mas que não passará de um novo obstáculo a separar o rio da cidade”, adianta o partido em comunicado à imprensa.
Deste modo, o Bloco afirma acompanhar “a oposição da população local à construção desta torre e outros elementos constantes deste plano”.

Sessões de esclarecimento onde o contraditório não tem lugar
O Bloco salienta ainda que “a atual crise veio apenas tornar mais evidente a fragilidade do tecido económico do concelho e da Cidade, sem que se entenda de que forma se pretende executar financeiramente o plano que se encontra em fase final de discussão, particularmente a insistência em desenvolver espaços de concentração urbanística com fins comerciais, de habitação e de hotelaria (mais promoção imobiliária) não adequados a numa localização privilegiada e com características muito próprias como a histórica zona de Cacilhas”.
“Os quase 15 anos que este processo já leva não significaram uma verdadeira participação da população na construção do projeto”, diz o BE Almada. Apesar de a Câmara apresentar os seus “fóruns de participação” como garantia da democracia e transparência do processo, “a própria Presidente da Câmara admitiu que estes se limitam a sessões de esclarecimento onde o contraditório não tem lugar”, alega o Bloco de Esquerda.

Agência de Notícias

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