Cidadão queixa-se de discriminação em concurso público
no Barreiro
De acordo com o jornal Correio da Manhã, a Câmara do
Barreiro foi alvo de uma providência cautelar interposta por João Alberto Nunes
no âmbito de um concurso para uma vaga de técnico de recursos humanos. Segundo o
queixoso, a autarquia terá “adulterado” os factos em favor de outros
candidatos. Fonte do executivo já terá sabido do acontecido, escreve o mesmo
jornal.
Cidadão acusa autarquia de "clientelismo" em concurso público |
A Câmara do Barreiro foi alvo de uma providência
cautelar interposta por João Alberto Nunes no âmbito de um concurso para uma
vaga de técnico de recursos humanos. O queixoso alega que o processo de recrutamento
realizado pelo município em 2011 foi "pouco transparente" e houve
"adulteração e falsificação das matrizes de avaliação na prova de
recrutamento" corrigidas pelo júri da câmara do Barreiro.
No entender de João Alberto Nunes, deveria ter ficado
em primeiro lugar no concurso, que contou com 202 candidatos, "se os
critérios de avaliação seguissem as leis aplicáveis de correcção", como explicou.
Por isso, João Alberto Nunes sente-se "duplamente discriminado por
clientelismo e por possuir um grau de incapacidade de 61 por cento",
apesar de existirem três vagas para estes casos.
O vereador da câmara do Barreiro, Carlos Moreira,
disse já ter conhecimento das acusações
de eventual adulteração no processo de recrutamento e alegado benefício de
outros candidatos.
Apesar da providência cautelar interposta no
Tribunal de Sintra, o vereador da câmara barreirense afirma que deposita
"total" confiança no júri municipal e por isto não concorda com a
avaliação feita pelo candidato. A última palavra será assim, a da
justiça.
Agência
de Notícias
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